25 filmes que queremos ver em 2021

por Comunidade Cultura e Arte,    20 Janeiro, 2021
25 filmes que queremos ver em 2021
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Os críticos da Comunidade Cultura e Arte decidiram reunir-se e eleger aqueles que serão para si os filmes mais antecipados de 2021. Cada um escolheu 5 filmes, sem repetir escolhas, de forma a que o leitor tenha uma lista mais abrangente, não descurando o nosso gosto pessoal. Estes são os filmes escolhidos por cada um de nós:

As escolhas de João Miguel Fernandes:

1 – Bigbug, Jean-Pierre Jeunet

Apesar do flop do quarto filme do Alien das suas obras mais recentes, Jeunet permance na história do cinema como um dos realizadores com maior identidade nos últimos 30 anos. Sendo “The City of Lost Children” um dos meus filmes preferidos e Delicatessen outra obra maior, seria impossível não ficar interessado com o regresso de Jeunet, principalmente ao género do sci-fi/comédia. Para este “Bigbug”, o realizador francês volta a trabalhar com o argumentista Guillaume Laurant (Amélie).

2 – Benedetta, Paul Verhoeven

O mestre holandês regressou nos últimos anos ao género com que iniciou a sua carreira na Holanda, dramas/thrillers, muitas vezes com uma componente histórica. Embora se tenha tornado famoso devido aos seus blockbusters americanos de enorme qualidade (Robocop, Starship Troopers e Basic Instint), Verhoeven domina o cinema de tal forma que consegue recriar a sua forte identidade em qualquer género. Benedetta vai focar-se numa freira no século XVII e na sua luta com a fé e sexo, sendo o segundo um tema recorrente em várias obras do holandês. O filme conta ainda com Charlotte Rampling, Virginie Efira e Lamber Wilson nos principais papéis.

3 – The Card Counter, Paul Schrader

Além de ter assinado o argumento de “Taxi Driver”, Schrader é ainda responsável por aquele que considero o melhor filme da década de 2010’s, “First Reformed”. Argumentista de excelência (Raging Bull, Taxi Driver, Affliction), Schrader é também um grande realizador, com uma grande capacidade de retirar o melhor dos seus actores. “The Card Counter” conta com Oscar Isaac, Willem Dafoe e Tye Sheridan, centrando-se num em temas recorrentes em vários filmes de Schrader, jogos de cartas, vicio e crime.

The Card Counter, de Paul Schrader

4 – Titane, Julia Ducournau

A jovem cineasta francesa espantou o mundo em 2016 com a sua primeira longa metragem, intitulada “Raw” (embora tivesse co-realizado outro filme para TV anteriormente, esta foi a sua primeira obra como única realizadora). Filme visceral, violento e com uma crítica social bastante coerente e actual, Raw foi elogiado pela crítica mundial, sendo que Ducournau foi também responsável pelo espantoso argumento. “Titane” parece seguir a mesma identidade de violência e mistério que o filme anterior abordou, portanto a expectativa é elevada.

5 – The Northman, Robert Eggers

Eggers é dos realizadores actuais mais interessantes. Após o magnifico “The Witch” e o intenso “The Lighthouse” (dois filmes de horror com abordagens completamente diferentes), Eggers continua neste caminho, viajando agora até à Islândia e ao século X, retratando a era Viking. Com um elenco de luxo, onde se incluem, Nicole Kidman, Anya Taylor-Joy, Willem Dafoe e até Björk, este “The Northman” tem tudo para ser mais uma excelente obra na carreira do realizador americano. De referir que Eggers continuará a trabalhar com o director de fotografia dos seus filmes anteriores, Jarin Blaschke, pelo que podemos esperar novamente um filme bastante interessante do ponto de vista visual.

As escolhas de Bruno Victorino:

1 – A Metamorfose dos Pássaros, Catarina Vasconcelos

Apesar de já ter sido exibido em Portugal em 2020, na Competição Nacional do IndieLisboa, aguarda-se com expectativa a possibilidade do novo filme de Catarina Vasconcelos chegar às salas de cinema nacionais em 2021. Depois de ter vencido o prémio FIPRESCI, concedido pela Federação Internacional de Críticos de Cinema no Berlinale (Festival de Cinema de Berlim), a nova obra da cineasta portuguesa tem feito um percurso notável, sendo exibido em mais de 40 festivais de cinema por todo o mundo. A Metamorfose dos Pássaros revisita as memórias familiares da realizadora, conjugando primorosamente a poesia das palavras e das imagens.

A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos

2 – Cry Macho, Clint Eastwood

Mesmo com 90 anos de idade, Clint Eastwood não mostra sinais de querer abrandar. De regresso aos dois lados da câmara (ator e realizador), o seu novo filme acompanha uma ex-estrela de rodeo que aceita um biscate para fazer retornar uma criança do México para junto do seu pai no Texas. Um road movie que nos remete tanto para The Mule (2019) como A Perfect World (1993), sendo difícil de imaginar uma mais interessante combinação entre dois filmes de Eastwood.

3 – Memoria, Apichatpong Weerasethakul

Com a presença da atriz Tilda Swinton, o novo filme do cineasta Tailandês será o primeiro fora do seu habitat natural. Falado maioritariamente em inglês, Memoria segue uma produtora de orquídeas (Swinton) que visita a sua irmã doente em Bogotá. Apesar dos detalhes da história ainda serem escassos, será imperdível perceber de que forma Apichatpong conjugará o seu habitual método de trabalho minimalista com a presença de estrelas de Hollywood, e o que tal poderá trazer ao seu cinema.

4 – Pathos, Joaquim Pinto e Nuno Leonel

A trajetória de Joaquim Pinto enquanto cineasta tem sido marcada pela oscilação entre a ficção e o documentário. Depois de E Agora? Lembra-me (2013) e Rabo de Peixe (2015), ambos documentários, o realizador português regressa à ficção, juntamente com o companheiro Nuno Leonel. Pathos decorre no ano de 2028, num mundo em plena desordem. Uma professora de História isola-se no seu apartamento em Lisboa e acolhe uma criança orfã. Consta que esta incursão pela ficção científica fará parte de uma trilogia com Ethos e Logos, restando-nos aguardar ansiosamente pelas datas de lançamento. 

5 – Zeros and Ones, Abel Ferrara

Estrelado por Ethan Hawke, o novo filme de Abel Ferrara acompanha um soldado americano em Roma que procura defender o mundo da ameaça de um inimigo invisível. Depois da recente fase mais autobiográfica da carreira de Ferrara, Zeros and Ones poderá marcar o regresso do cineasta norte-americano ao cinema de género que o catapultou para a ribalta. Descrito como thriller sobre confinamento, guerra, perigo e espionagem, certamente se constituirá como mais um capítulo a ter em conta na vasta e provocadora filmografia do realizador.

As escolhas de Pedro Barriga:

1 – Soggy Bottom, Paul Thomas Anderson

Literalmente traduzido para “Rabo Ensopado”, o novo filme do aclamado realizador Paul Thomas Anderson entrelaça as vidas de três personagens: um cabeleiro e produtor de Hollywood (Bradley Cooper), um político (Benny Safdie) e um ator infantil (Cooper Hoffman, filho de Philip Seymour Hoffman). Data esperada de estreia: final de 2021.

2 – Minari, Lee Isaac Chung

“Minari” segue uma família sul-coreana que, à procura de uma vida melhor, se muda para uma pequena quinta no estado norte-americano do Arkansas. Na mais recente edição do Festival de Sundance, o filme arrecadou os dois maiores prémios: o Grand Jury Prize (para melhor filme) e o Audience Award (para filme preferido dos espectadores). Data de estreia: março 2021.

Minari, de Lee Isaac Chung

3 – Promising Young Woman, Emerald Fennell

Carey Mulligan interpreta o papel de Cassie, em tempos uma jovem promissora quando foi vítima de um trágico evento. Vários anos passados, Cassie está de volta e procura vingança. “Promising” é a estreia na realização de Emerald Fennell, argumentista-chefe da segunda temporada de “Killing Eve”. Data de estreia: fevereiro 2021.

4 – Luca, de Enrico Casarosa

O novo filme da Pixar depois de “Onward” e “Soul”, ambos em 2020. Desta feita, o lendário estúdio de animação leva-nos até à Riviera Italiana para contar a história de Luca e as férias de verão em que fez uma amizade muito peculiar. Data de estreia: junho 2021.

5 – The Matrix 4, Lana Wachowski

Talvez o filme mais envolto em segredo de 2021. O pouco que se sabe até agora: Lana Wachowski, a co-realizadora e co-argumentista dos três títulos anteriores, será a realizadora. Keanu Reeves (Neo), Carrie-Anne Moss (Trinity) e Jada Pinkett Smith (Niobe) também estarão de volta. Data de estreia: dezembro 2021.

As escolhas de David Bernardino:

1 – No Sudden Move, Steven Soderbergh

Steven Soderbergh não é um génio da criatividade e tem os seus altos e baixos, mas se existe um executante objectivo e prolífico na sétima arte é ele, desde a acção clínica de Haywire ao thriller psicológico filmado em iPhone de Unsane. Com No Sudden Move, Soderbergh irá regressar à linguagem da saga Ocean’s com a história de um grupo de criminosos contratados para roubar um documento. Filmado em Detroit, e passado em 1955, vamos ter um elenco de estrelas que conta com Benicio Del Toro, Don Cheadle, Ray Liotta, Jon Hamm, entre outros. Particular interesse em ver Brendan Fraser de volta às grandes produções, ele que andava meio desaparecido do grande écrã. Para ver na HBO.

2 – O2, Alexandre Aja

Após se dar a conhecer ao Mundo com o thriller de culto Haute Tension e o excelente remake de The Hills Have Eyes de Wes Craven, o francês Aja continuou criativo, mas só recuperou a boa forma no ano passado com o série B Crawl (que Tarantino viria a eleger como seu filme preferido do ano). Em O2 o realizador volta às origens com um filme produzido em França protagonizado por Melanie Laurent acerca de uma mulher que acorda numa cápsula de criogénese sem memória de como lá foi parar, enquanto fica sem oxigénio. Aja já afirmou que em época de confinamentos, um thriller criativo claustrofóbico é uma necessidade. Estará disponível na Netflix.

3 – Last Night in Soho, Edgar Wright

A linha do cinema de Edgar Wright sempre se moveu entre a comédia e a acção, carregados de personalidade e pequenos pormenores que fazem a diferença, com filmes como Shaun of the Dead, Baby Driver ou Scott Pilgrim VS The World. No seu novo projecto Edgar Wright vai abandonar as principais características do seu cinema para abraçar, e bem, o cinema de terror psicológico slow burn reminiscente dos anos 60 e 70. Os fãs do género terão aqui algo bem apetecível para ver ao que tudo indica em Abril, se a pandemia o permitir.

Last Night in Soho, de Edgar Wright

4 – The Last Duel, Ridley Scott

O veterano Ridley Scott vai trazer ao écrã o novo argumento escrito por dois grandes amigos: Matt Damon e Ben Affleck, que igualmente interpretam e são aqui coadjuvados por Adam Driver e Jodie Comer num filme de época passado em França em 1384. The Last Duel é ua grande produção e tratará precisamente um duelo entre um cavaleiro e o seu pagem perante uma acusação de violação. O filme estima chegar às salas de cinema em Outubro deste ano.

5 – Antlers, Scott Cooper

Scott Cooper habituou-nos a dramas poderosos com alma norte americana, do country de Crazy Heart à crise social e económica de Out of the Furnace, passando pelo drama gangster dos anos 50 de Black Mass e terminando no velho Oeste com Hostiles. Em Antlers, Cooper sai da sua zona de conforto para dirigir um filme de terror sobrenatural acerca de uma professora e o seu irmão polícia que suspeitam que um dos alunos esconde uma criatura em casa. Produzido por Guilermo Del Toro, veremos como passará Cooper neste teste de cinema de género. Antlers já está terminado e tinha lançamento previsto para Fevereiro, mas encontra-se neste momento sem data agendada devido à segunda vaga da pandemia.

As escolhas de Inês Bom:

1 – The Way Of The Wind, Terrence Malick

Se os filmes apaixonam as pessoas, certamente é Malick quem nos inspira a paixão. Obras de reflexão e de crença, que vagueiam por entre uma ambiguidade poética apta a dividir as opiniões. Mas não será, decerto, pela indiferença. De entre aqueles que acompanham a vasta carreira do realizador há quem se mantenha fiel ao seu registo dos primeiros anos. Não sendo fã de todas as obras até ao presente, seguramente vibrei e emocionei-me com a maioria, tendo um carinho pessoal pela natureza lírica que reveste as suas produções. Com A Hidden Life a chama reacendeu-se e tudo aquilo que sempre procurei em Malick desde The Tree Of Life estava lá. The Way Of The Wind (que vem substituir o título inicial The Last Planet) segue a direcção esperada do realizador, que há muito que tende para a religião: o que representa para o Homem, o que esperar dela e, talvez agora, de onde nasceu.

2 – Triangle Of Saddness, Ruben Ostlund

Primeiro filme de língua inglesa do realizador, Triangle Of Sadness aproxima-se como um drama/comédia pautado pelo humor negro, que com The Square e Force Majeure partilha novamente o intuito de Ostlund em querer a sua audiência desconfortável, num frente a frente com situações reais, difíceis de solucionar. O plot prende-se com a análise politica, económica e comportamental do ser humano, quando inserido em cenários de extremo. O naufrágio de um iate de luxo encurralará a sua tripulação numa ilha, palco de uma luta pela sobrevivência. Os vários tripulantes, de diferentes estatutos e classes sociais, irão abandonar as suas hierarquias, ideologias e, quem sabe, as suas morais. Na verdade, foi com Force Majeure que me rendi à robustez da obra de Ostlund, embrenhando-me nos dilemas como se deles fizesse parte, como se deles não conseguisse sair. The Square perdeu-se um pouco na sua própria complexidade, mas não o suficiente para me dissuadir de, assim que o momento chegar, estar algures nas últimas filas de uma sala de cinema “pronta para a batalha”.

3 – Undine, Christian Petzold

A mais recente longa-metragem do cineasta alemão Christian Petzold, exibida no LEFEST’20, afigura-se como uma tragédia romântica que habita entre o mitológico e o real. Undines são espritos da água que aspiram viver entre os humanos, o que só pode ser conseguido quando encontrado o verdadeiro amor. Morrem quando os seus companheiros lhes são infiéis. A premissa da obra inicia-se quando o parceiro de Undine (Jacob Matschenz) termina a relação entre ambos. O evento é seguido de um impactante encontro entre a protagonista (Paula Beer) e um novo homem (Franz Rogowski). Um enredo em nada inovador, ou, em última linha, promissor, não fosse o forte simbolismo que parece compreender em si mesmo. Não fosse também a memória dos trabalhos de Petzold e das suas protagonistas, que nunca baixaram os braços perante o seu próprio destino.

Undine, de Christian Petzold

4 – Druk, Thomas Vinterbeg

Pouco mais se afiguraria necessário para me puxar ao cinema do que Thomas Vinterbeg e Mads Mikkelsen juntos, novamente. Depois de 8 anos (desde a estreia de The Hunt) a fantasiar com este reencontro cinematográfico fica apenas a faltar o prometido final feliz. Druk conta a história de um professor do secundário (Mads Mikkelsen) que enfrenta os desafios da meia idade, impulsionados pela rotina medíocre de um trabalho enfadonho e de um casamento que acusa o passar do tempo. Como muitos que não conseguem aceitar a naturalidade do envelhecimento, sente que nada mais tem a perder, o que facilmente conduz à utilização insensata de ferramentas de autoajuda. Assim sendo, decide, juntamente com alguns amigos chegados, testar a teoria do psiquiatra Finn Skårderud, de que os seres humanos possuem um défice de teor alcoólico no sangue, que deveria ser compensado diariamente para uma vida mais completa. O triunfo ou a decadência deste grito de desespero, é a incógnita que fica para quem aguarda o resultado de um perigoso jogo de vontades.

5 – The French Dispatch, Wes Anderson

Wes Anderson voltou e os meus sentimentos não podiam ser mais contraditórios. Um realizador com um estilo tao próprio e caricato, dificilmente se encontra no morno. Há quem adore e há quem deteste e eu sinto-me dividida. Se Moonrise Kingdom e Budapest Hotel nada mais me disseram do que uma estética cativante, Isle Of Dogs foi um tiro em cheio da minha descrença. Surgindo-nos com um elenco impossível de enumerar num curto artigo (e com demasiados pessoais favoritos para poder seleccionar), a obra decorre em pleno século XX, numa cidade francesa imaginária, seguindo o quotidiano de um jornal americano (também este fictício) que dá vida, cor e alma a uma colecção de histórias publicadas na “The French Dispatch Magazine”. The French Dispatch é, para Wes Anderson, “uma carta de amor aos jornalistas” e para mim, é motivo mais do que suficiente para antecipar quem o mérito lhes reconhece.

As escolhas de João Estróia Vieira:

1 – Dune, de Denis Villeneuve

Adaptado da obra de Frank Herbert, Dune tem… tudo. Com um dos realizadores mais entusiasmantes da actualidade, Denis Villeneuve, e depois de Arrival e Blade Runner, parece não haver realizador mais adequado a um projecto da magnitude de Dune como ele. De um cast estrondoso composto por actores como Zendaya, Rebecca Ferguson, Timothée Chalamet, Jason Momoa, Oscar Isaac, Josh Brolin, Dave Bautista, Javier Bardem, Stellan Skarsgård ou Charlotte Rampling podemos ir também para um banda sonora que está a cargo de Hans Zimmer. Nenhum pormenor parece ter sido deixado ao acaso de um dos filmes mais ambiciosos dos últimos muitos anos.

Dune, de Denis Villeneuve

2 – Candyman, Nia DaCosta

A lenda de Candyman por si só poderia não ser chamariz suficiente à obra de Nia DaCosta que neste ano também se prepara para lançar Captain Marvel 2. Mas se dissermos que Jordan Peele (Get Out) e Win Rosenfeld (BlacKkKlansman) como produtores e escritores, então o caso muda obviamente de figura. O filme esteve já em cartaz no MotelX e promete ser um dos bons acontecimento cinematográficos do ano.

3 – Old, M. Night Shyamalan

Eterno mal-amado, Shyamalan ganhou merecido novo fôlego depois dos projectos Glass e Split. Old será um thriller inspirado na novela gráfica Sandcastle de Pierre Oscar Levy e Frederik Peeters e conta com nomes como Gael García Bernal e Thomasin McKenzie.

4 – Deep Water, Adrian Lyne

Thriller erótico protagonizado por Ben Affleck e Ana de Armas, bem ao estilo de Unfaithful, Indecent Proposal ou Fatal Attraction como Adrian Lyne, o realizador, nos habituou. Deep Water torna-se ainda mais relevante quando sabemos que o último filme do realizador data de 2002. Um hiato de dezanove anos que merece, portanto, um redobrar de atenção para um filme que terá o agora ex-casal, que começou o seu relacionamento durante o filme, como actores principais.

5 – Rifkin’s Festival, Woody Allen

Será o 49º filme do cineasta estadunidense. Já de pouco fulgor nas suas últimas obras (talvez Blue Jasmine tenha sido o seu último grande filme de relevo), este Rifkin’s Festival não deixa de ser um acontecimento cinematográfico e uma oportunidade para ver Wallace Shawn reinventar a típica personagem que Woody Allen transporta sempre de si para os seus filmes, com o humor a que já nos habituou. Louis Garrel e Gina Gershon compõem os restantes protagonistas numa altura em que já se arrastam os rumores sobre quando será a última obra de Woody Allen.

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