Phoenix vão estar no Super Bock Super Rock
A 25.ª edição do Super Bock Super Rock marca o regresso do festival a Sesimbra e ao Meco, à praia e ao campismo. Nos dias 18, 19 e 20 de julho, espera-se uma grande celebração da música mais autêntica do momento, 3 dias para ficarem na memória para sempre.
Depois das confirmações de nomes como Lana Del Rey, The 1975, Janelle Monáe, Cat Power, Migos, Kaytranada, Metronomy entre outros, há mais um cabeça-de-cartaz confirmado: os franceses Phoenix atuam dia 19 de julho, no Palco Super Bock.
Tudo começou nos subúrbios de Paris, quando o vocalista Thomas Mars, o baixista Deck D’Arcy e o guitarrista Christian Mazzalai decidiram fazer uma banda de garagem, como tantos outros jovens em plena década de 90. Pouco depois, o irmão de Mazzalai, o guitarrista Branco, também se juntou ao grupo. A banda começou por tocar versões de Hank Williams e Prince para audiências em pubs parisienses, ainda sem a assinatura Phoenix. O nome só surgiu uns anos mais tarde, aquando do lançamento dos primeiros singles, numa altura em que se dividiam entre o punk rock e o krautrock. A banda continuava em busca da sua identidade quando lançou “Heatwave”, um single muito próximo da estética disco dos anos 70. O caminho era esse: juntar muitas coisas e integrá-las numa linguagem Phoenix. O primeiro disco aparece no ano 2000. “United” conta com as participações de familiares e amigos, incluindo Thomas Bangalter (Daft Punk) e Philippe Zdar (Cassius). A seguir vieram os álbuns “Alphabetical” (2004) e “It’s Never Been Like That” (2006). Estes discos fizeram crescer a base de fãs da banda e também as boas críticas da imprensa, mas a aclamação só chagaria em 2009, com “Wolfgang Amadeus Phoenix”, um disco que ainda hoje é apontado como a obra-prima da banda e um dos melhores discos dos últimos dez anos. “1901”, “Lisztomania” ou “Countdown” ficaram no coração de melómanos de todo o mundo. Nunca é fácil continuar a surpreender depois de uma obra-prima, mas os Phoenix não acusaram a pressão e continuaram as testar os limites sua música nos discos seguintes. Em “Bankrupt!” (2013) e “Ti Amo” (2017) há experimentação, ecos orientais, muita memória (sempre a década de 70…), sintetizadores dominados com uma rara mestria e pérolas como “J-Boy”. E chegou a altura do público português gozar do talento autêntico destes quatro franceses, já no dia 19 de julho no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.