Podcast Sofá. ”The Good Place”: a morte continua sem solução?
The Good Place deixou os fãs da série a rir sobre a morte e ao mesmo a tempo a imaginar como seria se existisse mesmo este sistema de pontos. Parece que tão depressa ninguém vai descobrir se há mesmo um Good e um Bad Place, mas neste episódio do Sofá as teorias não faltaram.
Com apenas 4 temporadas, The Good Place surpreende logo na primeira quando é revelado que o grupo de Eleanor (Kristen Bell) está afinal no Bad Place e foram colocados juntos para se torturarem. Muitos reboots depois, todo o funcionamento do que seria a vida depois da morte sofre uma reviravolta: será, então, que agora o sistema de pontos é mais justo e funcional? Esta é uma questão que deixou algumas pontas soltas para a Larissa e a Inês.
Ainda assim, esta é uma série que tem poucas falhas. O argumento é de morrer a rir, as aulas de filosofia dadas pelo Chidi (William Jackson Harper) ensinam o público a olhar para os dilemas de vida de maneira diferente e até os detalhes nos nomes e nas roupas das personagens fazem sentido. Por exemplo, o criador da série, Mike Schur, deu o nome à personagem do Michael (Ted Danson) por causa de um arcanjo com o mesmo nome. A ideia surgiu quando estava a passear pela Catedral de Notre Dame, em Paris, e deparou-se com uma estátua do arcanjo Michael, o anjo que pesa as almas das pessoas e decide se são boas ou más. Coincidência ou obra de alguém como a juíza (Maya Rudolph), dona de todas as decisões?
Criada pela NBC e pela Netflix, The Good Place é uma comédia de poucos e curtos episódios que vai deixando críticas à maneira como funciona a sociedade e aos vícios das pessoas. Por outro lado, a parte divertida é que deixa qualquer um a imaginar qual seria o seu Good Place e o seu Bad Place. Neste episódio do Sofá, para além de discutirem os pontos fortes e fracos da série, foi também isso que a Inês e a Larissa fizeram.