João Gil dá 5 concertos no Porto e convida Miguel Araújo, Pedro Abrunhosa, Tatanka, Tiago Nacarato, Vozes da Rádio e Maria Mendes
Depois de 5 noites lotadas em Lisboa durante o mês de Maio, João Gil leva o espectáculo “Caixa de Luz” ao Porto para nova residência de 5 dias, desta vez em Setembro, na Sala 2 da Casa da Música. Tatanka, Tiago Nacarato, Pedro Abrunhosa, Vozes da Rádio e Maria Mendes e Miguel Araújo juntam-se a João Gil em palco, de 22 a 26 de Setembro, respectivamente. Os bilhetes encontram-se à venda a partir de hoje nos locais habituais.
Com assinatura de João Gil, “Caixa de Luz” é muito mais do que um concerto que conta com convidados diferentes a cada noite. “Caixa de Luz” é também uma experiência visual, em que a artista plástica Ana Mesquita assina a cenografia, tendo criado perto de uma centena de imagens e vídeos inspirados na obra do músico, ajudando a criar, como o próprio nome indica, uma “Caixa de Luz” que ilumina as fronteiras habitualmente erigidas entre artista e público.
Em resumo, “Caixa de Luz” é uma viagem pelo cancioneiro de João Gil, um dos mais profícuos compositores da história da música portuguesa das últimas décadas, que tem vindo a descobrir-se, cada vez mais, como intérprete, como podemos escutar nos seus últimos singles, “O Exacto Oposto”, “A Marcha da Polícia”, “Quântica” e no mais recente “Dedo do Meio”.
Dos Trovante à Filarmónica Gil, passando pela Ala dos Namorados, Rio Grande, Cabeças no Ar, Baile Popular ou, mais recentemente, os Tais Quais ou o Quinteto Lisboa, a vida de João Gil é pautada por grandes sucessos que suplantam a notoriedade dos grupos por onde passou e nos quais deixou o seu forte contributo.
Nas últimas 4 décadas da música portuguesa, João Gil distingue-se como compositor de canções que farão, para sempre, parte da memória colectiva nacional: “Saudade”, “125 Azul”, “Loucos de Lisboa”, “Postal dos Correios”, entre tantas outras, são exemplos de criações que têm a sua assinatura e que se tornaram verdadeiros fenómenos de popularidade.
No Capitólio, em Lisboa, aconteceram momentos irrepetíveis que incluíram “Rosa Albardeira” com António Zambujo, “O Exato Oposto” com Elida Almeida, “Ao Sul” com Jorge Palma, “Perdidamente” com Carolina Deslandes ou “Xácara das Bruxas Dançando” com Ana Bacalhau. Carlos do Carmo foi também homenageado neste espetáculo com o tema “Travessa do Poço dos Negros”. Em Setembro, no Porto, escrever-se-á um pouco mais de história.