Masego, Morad e os Shouse confirmados no MEO Sudoeste
O festival acontece de 2 a 6 de agosto de 2022 e a abertura do campismo será a 30 de julho.
A contagem decrescente para mais uma edição do MEO Sudoeste é feita a acrescentar novidades. De 2 a 6 de agosto, a Zambujeira do Mar volta a receber um dos festivais mais importantes do panorama da música em Portugal. E há três nomes que prometem proporcionar bons momentos aos festivaleiros, são eles: Masego, Morad e os Shouse.
Com sangue jamaicano e nome sul-africano, que quer dizer bênção, Masego é, de facto, uma bomba de cultura e de criatividade. A sua música é uma espécie de “TrapHouseJazz”, assim mesmo, tudo junto, com o próprio a define, e tem como influências nomes como Pharell, Michael Jackson, Jamie Foxx, John P. Kee, Andre 3000 ou Cab Calloway. Apesar de se sentir muito à vontade quando busca inspiração noutras décadas, Masego é um artista do seu tempo e, como tal, começou por dar nas vistas no Youtube e no Souncloud, combinando os melhores beats com o som do seu saxofone, e uma voz cheia de alma. E o resultado destas primeiras experiências nas plataformas digitais foi o EP “The Pink Polo”, que contou com a preciosa colaboração do produtor texano Medasin e que acabaria por resultar numa turné que levou a música de Masego um pouco a todo o mundo. O disco de estreia, “Lady Lady”, viu a luz do dia em 2018 e concentrava-se na figura da mulher e de todos os seus encantos. Este registo confirmou as melhores expectativas em relação a Masego, revelando um artista sofisticado, eclético e munido de uma série de recursos que o colocam na linha da frente. Mais recentemente, Masego ofereceu-nos mais um álbum, inspirado nas suas viagens e memórias, marcando uma fase de crescimento, tanto artístico como pessoal. “Studying Abroad” saiu em 2020 e revela um artista capaz de conduzir o público por uma viagem musical inesquecível, cheia de jazz e de charme, graças a canções como “Silver Tongue Devil” e “Mystery Lady” (ambas com milhões de visualizações no YouTube). Depois do sucesso do concerto no Coliseu de Lisboa, o público português volta a ser convidado a embarcar nesta viagem proposta por Masego, dia 5 de agosto no próximo MEO Sudoeste.
Morad é um dos maiores fenómenos musicais da atualidade, primeiro em Espanha e depois em todo o mundo. Em tempos em que os algoritmos ditam regras e em que o marketing está em todo o lado, o triunfo deste jovem prova que o talento ainda é quem mais ordena. Não há truques de marketing que expliquem o sucesso deste jovem do município espanhol de Hospitalet de Llobregat. A causa do seu sucesso é ter coisas para dizer na forma de canções capazes de chegar a milhões de pessoas, como provam os números impressionantes de temas como “Motorola”, “Normal” ou “Yo No Voy”, verdadeiros hinos editados em 2020. E no ano seguinte continuou a conquistar milhões de fãs em todo o mundo, graças a singles como “Cómo están?”, “Soñar” e “Cuando Ella Sale”, e a colaborações com nomes como Ozuna, Eladio Carrión, Capo Plaza, Baby Gang, Lacrim, Rim’K, Naps e Jul. Do rap mais clássico ao trap, Morad move-se com à vontade por uma série de influências que são convocadas para uma música que combina com a vida urbana de milhares de jovens em todo o mundo. Há, no entanto, um critério no qual assenta toda a sua produção musical: a verdade. E essa é a ideia que fica depois de ouvirmos temas mais recentes como “Pelele”, mais um sucesso estrondoso no YouTube e nas plataformas de streaming. O sucesso mede-se pelos números, mas também pela forma como a música de Morad toca o íntimo de cada um que se encontra com ela: algo que também acontecerá ao vivo, em mais um MEO Sudoeste. O rapper atua dia 4 de agosto, no palco MEO.
Os Shouse são um duo de música eletrónica que testa os limites do próprio género. Tudo começou quando Ed Service saiu da Nova Zelândia, de onde é natural, para explorar a cena da música de dança em Melbourne, Austrália. Aí conheceu Jack Madin e, desse encontro, nasceu a ideia de formar um duo underground dedicado ao acid house e aos territórios adjacentes – assim nasciam os Shouse. As coisas foram ficando mais sérias e os primeiros singles apareceram como provas de um projeto que estava destinado a ir além da cena underground australiana: “Whisper” e “Support Structure”, com Mohini e Maia da banda Habits, “Without You”, com Rachel, “Text Apology”, com Martha, foram os singles que abriram caminho para o EP de estreia deste duo. “Openshouse 3” foi lançado em 2017 e antecipava algumas das ideias que Ed e Jack viriam a explorar nos anos seguintes. No mesmo ano, editaram aquele que é o maior sucesso da banda, o incontornável “Love Tonight”, e em dezembro de 2018 ofereceram aos fãs mais um conjunto de ideias novas em “Into It”, o segundo disco do duo. Como acontece com todas as músicas com potencial para se tornarem clássicos, também “Love Tonight” ganha força a cada ano que passa e, na era da pandemia, esta música também se tornou um hino para muitas pessoas em todo o mundo: uma declaração de amor em tempos de isolamento, uma demonstração de solidariedade, um grito de força coletiva. E esse grito poderá ser dado em uníssono com o público português, ao vivo no dia 6 de agosto, no Palco MEO, na próxima edição do MEO Sudoeste.
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