Festival Semibreve, em Braga, regressa em Outubro
A partir de hoje, o festival coloca à venda os primeiros passes-gerais. Também a partir de hoje estão abertas as candidaturas ao Edigma Semibreve Award, prémio internacional que visa premiar e estimular a criação artística no domínio da intersecção entre arte e tecnologia.
O Semibreve regressará em 2022 para a sua 12.ª edição consecutiva. Entre 27 e 30 de Outubro, a cidade de Braga será, mais uma vez, a casa do festival internacional que explora música eletrónica e arte digital. A partir de hoje, o festival coloca à venda os primeiros passes-gerais, que podem ser adquiridos no seu site, plataforma BOL e locais habituais.
Também a partir de hoje estão abertas as candidaturas ao Edigma Semibreve Award, prémio internacional que visa premiar e estimular a criação artística no domínio da intersecção entre arte e tecnologia. A proposta vencedora receberá um prémio de 2500 euros e as candidaturas decorrem até 15 de julho através site do festival. Entre os últimos vencedores do prémio encontram-se Junya Oikawa (jp), Adam Basanta (ca) e Gil Delindro (pt), Elias Merino (sp) e Tadej Droljc (slo), Andreas Lutz (de), Merani Schilcher (de) e Vinzenz Aubry (fr), e Christian Skjødt Hasselstrøm (dk), vencedor da última edição. O Edigma Semibreve Scholar, outro prémio criado pelo festival, focado em trabalhos de cariz académico, terá também, uma vez mais, lugar no programa do próximo Semibreve.
No último ano o festival ocupou diversos locais da cidade de Braga, com o arranque marcado por um concerto de Christina Vantzou e John Also Bennet no Santuário do Bom Jesus do Monte. O programa apresentado transformava as dez edições que lhe antecederam em matéria, a partir da qual foram apresentadas novas abordagens, trabalhos e colaborações por um leque de artistas que fizeram parte do percurso do festival. Zeena Parkins, Laurel Halo, Klara Lewis ou o português André Gonçalves foram alguns dos artistas que marcam a edição, que percorreu os palcos do Theatro Circo, gnration, Capela Imaculada do Seminário Menor e Salão Medieval da Universidade do Minho.
Em 2020, por força da pandemia, o festival apresentou uma edição híbrida, que passou simultaneamente pelo Mosteiro de São Martinho de Tibães e pelo formato online, dando a conhecer um conjunto de novas obras sonoras encomendadas e performances filmadas à porta fechada.
Organizado desde 2011 pela AUAUFEIOMAU, com o apoio da Câmara Municipal de Braga, “o festival Semibreve afirmou-se como um evento incontornável no panorama da música eletrónica exploratória nacional e internacional da última década.”, pode ler-se num comunicado enviado para a nossa redacção. E onde se lê ainda que “ao abrigo de programas pensados a partir das especificidades locais e patrimoniais da cidade de Braga, respeitando princípios de inclusão, diversidade e comunidade, o Semibreve apresentou, ao longo dos anos, espetáculos, encomendas e instalações por alguns dos mais relevantes artistas da atualidade, mantendo igualmente um papel ativo da promoção da arte digital no Norte de Portugal.”
Nos próximos meses o festival dará a conhecer os primeiros que vão constar do programa, assim como outras informações relativas à edição de 2022.