“5, 6, 7, 8 and One” de Martim Pedroso dá a conhecer vida da bailarina e coreógrafa Marlyn Ortiz
Do Bronx para o mundo, assim foi a vida da bailarina e coreógrafa Marlyn Ortiz, que dançou nos clubes nova iorquinos dos anos 90, em musicais da Broadway e em tournées e music videos de Mariah Carey, Britney Spears, Black Eyed Peas, Taylor Swift e Usher. Uma história de vida que serve de ponto de partida do espetáculo “5, 6, 7, 8 and One”, de Martim Pedroso & Marlyn Ortiz, que sobe ao palco do Teatro Viriato , no dia 16 de dezembro, às 21h00, depois de ter sido adiado em maio.
Marlyn Ortiz passou a infância em Porto Rico e emigrou ainda jovem para Nova Iorque, onde começou a dançar num quintal no Bronx. Nos anos 1990 já era uma figura conhecida nos clubes nova-iorquinos, quando deu o salto para os maiores palcos do mundo, dançando nos videoclipes e digressões de Madonna, Mariah Carey, Britney Spears, Black Eyed Peas e Usher. Ao mesmo tempo, entrava em musicais da Broadway e criava espetáculos com a sua própria companhia, Bon Bon Burlesque. Nos últimos sete anos, tem sido personal trainer de Madonna.
A ideia de 5, 6, 7, 8 and One surgiu em 2017, quando Marlyn e Martim se encontraram numa esplanada no centro de Lisboa. Um encontro fortuito que deu origem a uma ideia que nem uma pandemia mundial impediu que se concretizasse. De fronteiras fechadas, entre reuniões zoom, mensagens whatsapp e late night phone calls, o guião para este espetáculo híbrido, entre o docfilm e o docudrama, foi sendo escrito. Ambos gostam de olhar para este projeto como uma celebração de todos os artistas que empoderam outros.
“Eu não conquistei este lugar sozinha. Chegar aqui e agora, é o resultado do que eu sou e do que eu consegui alcançar, assim como o resultado de todos os que acreditaram em mim e me protegeram. É também o resultado de todos os que não me deram nada e me rejeitaram. Todos eles me empoderaram. Fizeram com que a minha força interna, a minha confiança e a minha expressão crescessem. O meu poder é o resultado do meu amor incondicional pela dança, da minha técnica, disciplina, perseverança, força, das minhas lutas, da minha sexualidade, da minha raiva, dos meus medos e fragilidades. O meu movimento, ele próprio, é o resultado da minha voz interna que foi edificada por todos estes átomos.”, assume Marlyn Ortiz num comunicado.
Os bilhetes para este espetáculo podem ser adquiridos na bilheteira física, site do Teatro Viriato e na Bol.