Taylor Swift torna-se na primeira artista a vencer Grammy de Álbum do Ano quatro vezes
Taylor Swift tornou-se hoje a primeira artista a vencer o Grammy de Melhor Álbum pela quarta vez, com a consagração de “Midnights” na 66.ª edição dos prémios da Academia de Artes e Ciências de Gravação.
“A minha cabeça está a explodir”, disse Taylor Swift no discurso de aceitação do maior prémio da noite em Los Angeles. “O meu prémio é o trabalho. Adoro tanto isto”, continuou. “Tudo o que eu quero é continuar a fazer isto”.
Até agora, apenas três artistas, todos masculinos, tinham vencido o Grammy de Álbum do Ano três vezes: Frank Sinatra, Paul Simon e Stevie Wonder. O apresentador dos Grammy, o comediante Trevor Noah, notou o caráter histórico da vitória de Taylor Swift mais que uma vez.
A cantora levou Lana Del Rey, que também estava nomeada, para o palco na hora de receber a estatueta, tecendo-lhe enormes elogios.
“Muitos artistas não estariam aqui a fazer o que fazem se não fosse por ela”, afirmou, dizendo que Del Rey “está no seu auge” e que tem sorte de ser sua amiga.
Numa noite dominada por vencedoras no feminino, Taylor Swift venceu não só Álbum do Ano como Melhor Álbum Pop Vocal.
Quando recebeu a primeira estatueta, Swift anunciou o lançamento do seu próximo álbum, que será intitulado “The Tortured Poets Department” e vai sair a 19 de abril.
A cantora, que estava nomeada para seis Grammy, também considerou que o prémio é “um reflexo da paixão dos fãs”.
A cerimónia decorreu na Crypto.com , baixa de Los Angeles, e foi palco de outros momentos históricos. O cantor Billy Joel, de 74 anos, apresentou o seu primeiro single em três décadas, “Turn the Lights Back On”.
A cantora Annie Lennox interpretou uma versão da canção “Nothing Compares 2 U”, em homenagem a Sinéad O’Connor, e deixou uma mensagem no final. “Artistas pelo cessar-fogo”, disse a cantora. “Paz no mundo”.
As palavras de Lennox foram a exceção numa cerimónia que se cingiu à música e à arte e não enveredou por mensagens políticas, ao contrário do que aconteceu em edições anteriores.
A portuguesa Maria Mendes, que estava nomeada na categoria “Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais” com a canção “Com que Voz”, não venceu o Grammy. A estatueta foi entregue a “In the Wee Small Hours of the Morning”.