Festival Temps d’Images vai animar e provocar a cidade de Lisboa com performances, cinema, música e teatro
Entre 1 e 16 de Junho o Temps d’Images regressa a Lisboa, numa 22.ª edição em que a imagem e o palco se encontram em sete obras multidisciplinares, da performance ao cinema, música e teatro, cinco das quais em estreia absoluta.
Neste Momento I, o Temps d’Images mantém a sua atenção à experimentação, risco e diversidade artística, apresentando projectos tanto de artistas e colectivos emergentes, como de criadores já reconhecidos pelo público.
A 1 e 2 de Junho, na BlackBox do CCB, Ana Libório, Bruno José Silva e João Estevens expandem a performance para uma zona de hibridismo que intersecciona arte e ciência com Cosmic Phase/Stage. Uma estreia em Lisboa que constrói, em tempo real, um ambiente imersivo e contemplativo que estimula a reflexão sobre formas de comunicação e percepção de ideias de alteridade.
No Cinema Ideal, a 6 de Junho, a acção decorre durante a remontagem de Gust 1997 pelo coreógrafo Francisco Camacho, mas o documentário GUST9723 – Francisco Camacho ENTRE O COREOGRAFADO E O EXPONTÂNEO de Olga Ramos, em ante-estreia no TdI, ultrapassa a observação e torna-se num gesto reflexivo sobre o criador e o acto de criar.
Sara Ribeiro, ou La Negra, apresenta Deus Só, a 7 e 8 de Junho, no Rua das Gaivotas 6, um concerto visual que traz nas canções as histórias de uma personagem feminina que baralha sentidos e desafia percepções sobre a Mulher. O espectáculo é uma ante-estreia em exclusivo no Temps D’Images do discoDeus Só, com lançamento previsto para o final de 2024.
No Teatro Ibérico, a 8 e 9 de Junho, Cire Ndiaye resgata da memória a actriz e cantora Eartha Kitt para criar o espectáculo de entretenimento Eartha Quit, em estreia absoluta, que celebra a resistência através da arte. A história passa-se nos anos 1940 na América e nos dias actuais, em Portugal, onde uma jovem cantora não-binária se inspira, reflecte, vive e expande.
O documentário Verdade ou Consequência?, de Sofia Marques, repõe em sessão única no Cinema São Jorge, a 11 de Junho, e conta a vida de Luís Miguel Cintra entranhada no Teatro, mas também revela a amizade e cumplicidade da realizadora e actriz com o actor e encenador.
Nas Carpintarias de S. Lázaro inaugura a 14 de Junho a vídeo-instalação de Mariana Ramos DOBRA – inflexões de um plano sob um corpo, que conjuga as suas esculturas com os corpos de bailarinos em quatro projecções e uma peça sonora, onde volumes e movimento se unificam.
No dia seguinte, Matagal, de Eduardo Breda, usa a potência da palavra, transformada em gesto e movimento, para criar uma dramaturgia em torno dos conceitos de mapa e território, que se apresenta em estreia absoluta até 16 de Junho, no Teatro Ibérico.
A programação do Momento I do Temps d’Images 2024 integra ainda uma mesa redonda sobre o projecto Tordesilhas, que junta o colectivo SillySeason à companhia chilena e brasileira Tercer Abstracto. Este encontro, a 2 de Junho, no espaço DUPLACENA77, acontece após a primeira residência artística de Tercer Abstracto em Lisboa, com o apoio do TdI, marcada pelo diálogo transcultural sobre ideias de fronteira e identidade.
Conteúdo patrocinado por Duplacena.