Vaiapraia, Batida e EU.CLIDES no cartaz do Cais à Noite na Costa Nova 

por Conteúdo Patrocinado,    28 Maio, 2024
Vaiapraia, Batida e EU.CLIDES no cartaz do Cais à Noite na Costa Nova 
EUCLIDES / Fotografia de Eduardo Gonçalves

Os projetos Vaiapraia (26 julho), Batida (2 agosto) e EU.CLIDES (9 agosto) são os nomes da edição deste ano do Cais à Noite. O ciclo de música eletrónica acontece desde 2017, no espaço descontraído do Cais Criativo da Costa Nova, junto à praia, e é organizado pelo 23 Milhas, projeto cultural do Município de Ílhavo.

Com licença para dançar, mas também para cantar alto, celebra-se e protesta-se ao som de três artistas muito diferentes nos estilos, entre o rock, o punk, o house, o kuduro, o gospel e a pop, mas com algo em comum: a cantiga é uma arma. 

Vaiapraia começou pelas gravações lo-fi no seu quarto em direção a um destino com várias paragens. Em 2020, lançou “100% Carisma”, disco de “Fogo Fera”, cantiga rápida de festa e potência com que incendiou as massas. Em 2023, lançou o EP “Estrelas e Trovóes”, com quatro canções gravadas à lareira com Júlia Reis, na sua casa na aldeia de Vilar Seco. Hoje em dia, Vaiapraia é e já foi muitas coisas, mas afirma-se sobretudo como “um projeto de amor, em que o processo social acompanha o criativo, e onde cabem fãs, artistas, amigues e transeuntes desta vida”.

Batida, que no Cais à Noite se apresenta em dj set, é o projeto de Pedro Coquenão. Em Londres, tornou-se o primeiro artista português e angolano a protagonizar uma sessão do Boiler Room. Na BBC 6 Music, foi elogiado pelo radialista e dj francês Gilles Peterson por estar “noutro nível na forma como se apresenta em espetáculo, como cria música, quer em dj set, quer em performance ao vivo, resumidamente: pela forma como gere a sua cena”. Em 2023, Batida fez uma série de performances especiais com Branko, Poté, Dj Dolores e um inédito com Bonga, todos participantes no seu disco mais recente “Neon Colonialismo”.

EU.CLIDES nasceu em Cabo Verde em 1996, cresceu em Portugal e, aos oito anos entrou no Conservatório de Música em Aveiro. Depois de estudar em Paris e de começar a sua vida enquanto músico com o grupo senegalense Daara J Family e, mais tarde, com a artista cabo-verdiana Mayra Andrade, lançou a sua primeira música a solo “Terra-Mãe”, em que faz uma homenagem à Liberdade e ao 25 de Abril. O álbum “Declive”, lançado em março de 2023, com letras de Tota e produção de Pedro da Linha, é uma obra profunda, inspirada em parábolas que exploram as complexidades da vida, que mescla influências que vão desde a música clássica à eletrónica, passando pela música cabo-verdiana e gospel. 

Todos os concertos começam às 22:00 e custam 6,00€. Os bilhetes estão disponíveis a partir de hoje, na Casa da Cultura de Ílhavo, Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré e online, na BOL.

Conteúdo patrocinado por 23 Milhas.

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.