Exposição de Arte Africana Contemporânea para ver no centro de Lisboa. Entrada é gratuita
A World African Artists United promovida pela plataforma WAAU – World African Artists United, está em exibição até 15 de setembro na Rua Castilho, no designado NOT A MUSEUM. Mahi Binebine é um dos artistas em destaque, que conta, também, com uma coleção permanente no Museu Guggenheim de Nova Iorque.
A WAAU – World African Artists United, plataforma sem fins lucrativos que tem como missão promover e amplificar a presença de arte africana no mundo, é a anfitriã de uma exposição coletiva temporária denominada “World African Artists United”, que tem lugar no Castilho 3, localizado numa das principais ruas da cidade de Lisboa, e continuará a permanecer aberta ao público até 15 de setembro.
A exposição conta com a participação de três galerias convidadas – MOVART, African Arty e MRS Arts – e com as obras do artista marroquino Mahi Binebine e outros artistas africanos e afrodescendentes, como Amadou Opa Bathily, Dieudonne Djiela Kamgang, Houda Terjuman, Alice Marcelino, Mário Macilau, Fidel Évora, entre outros.
Mahi Binebine, nascido em 1959 em Marraquexe, mudou-se para Paris em 1980 para estudar matemática, que lecionou durante oito anos, antes de se dedicar à escrita e à pintura. Viveu em Nova Iorque de 1994 a 1999, depois regressou a Paris, que deixou em 2002 para voltar a Marraquexe.
O trabalho do artista foca-se, na sua essência, na figura humana, tendo como destaque conflitos e violência nas culturas ocidentais e orientais. Frequentemente apresenta figuras sobrevivendo a ambientes hostis, refletindo temas de isolamento, desespero, harmonia e alegria. Inspirado em Goya, Picasso e Bacon, a arte criada pelo artista destaca a força e a dignidade no meio da horribilidade da vida.
As suas pinturas fazem parte da coleção permanente do Museu Guggenheim de Nova Iorque, do Institut du Monde Arabe e de numerosas coleções públicas e privadas. Regressou a Marraquexe em 2002, onde vive e trabalha atualmente. Em 2023 vence o Prémio para a Cultura Mediterrânica (Fondazione Caricale, Itália) e os seus romances estão traduzidos para mais de uma dezena de línguas.
“A arte faz parte do ADN da MEXTO. Faz parte das nossas vidas e, como tal, é natural apoiarmos e patrocinarmos iniciativas como a WAAU. Os artistas de renome africanos e afro-descendentes, têm cativado o púbico com as suas peças verdadeiramente únicas. Sendo que desse ponto de vista, o melhor seria manter a exposição até dia 15 de setembro.”, afirma Elson Angélico fundador da MEXTO e da WAAU.
Detalhes da exposição:
Localização: Rua Castilho, 3
Horário: terça a sábado, das 12h00 às 19h00
Entrada: Gratuita