AnaMary Bilbao ganha Prémio Aquisição Fundação EDP / MAAT no FUSO 2024 com o vídeo “Prelude”
João Francisco Correia recebeu uma Menção Honrosa por “Run, Snail, Run” e o Prémio Incentivo Duplacena (escolha do público) foi para Joana Lourenço, que apresentou no Festival “Anthropological Bunker”.
A artista AnaMary Bilbao recebeu o Prémio Aquisição Fundação EDP/MAAT, numa cerimónia que decorreu esta noite no Museu da Marioneta, em Lisboa, e que marcou o fim da 16.ª edição do FUSO – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa.
“A obra premiada amplia o trabalho de AnaMary Bilbao da sua dimensão plástica, mais conhecida, para uma dimensão onde se revela uma para-narratividade, por vezes já intuída na restante obra. Personagens caricaturais e diabólicas (espécie de duendes vermelhos) protagonizam pequenas cenas que articulam, como entremezes de teatro medieval, momentos mais abstratos (verdadeiros exercícios de cor-luz) ou registos fragmentários de uma natureza-morta nunca percebida na sua totalidade.”, afirma João Pinharanda, diretor do MAAT, que decidiu atribuir também uma Menção Honrosa a “Run, Snail, Run” de João Francisco Correia, pela “criatividade demonstrada na construção da narrativa e na solução visual do conjunto.”
O Prémio Incentivo Duplacena, que resulta da votação do público, foi para a obra “Anthropological Bunker” de Joana Lourenço.
Entre as obras seleccionadas encontravam-se trabalhos de Filipa Nobre e Maria Trindade, Francisco Lourenço, Gabriel Andrade, Joana Lourenço, João Francisco Correia, Luís Miranda, Luís Palma, Mário Espada, Pauliana Valente Pimentel, Renata Bueno e Rita Ruivo.
O Festival, que começou a 27 de agosto, recebeu 245 candidaturas de artistas portugueses ou residentes em Portugal através de uma open call, das quais 12 obras foram selecionadas pelo diretor artístico do festival, Jean-François Chougnet e pelo diretor do MAAT, João Pinharanda.
Na 16.ª edição do FUSO – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa o público pôde assistir gratuitamente a dezenas de obras de videoarte, em espaços emblemáticos, como os jardins do Museu Nacional de Arte Contemporânea, Palácio Sinel de Cordes, Palácio Galveias, a Praça do Carvão do MAAT e o claustro do Museu da Marioneta.
Este festival é uma produção Duplacena/Horta Seca, financiado por República Portuguesa – Cultura, Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, the Swiss Arts Council Pro Helvetia e Institut Français Portugal no âmbito do programa MaisFrança e com apoio da Fundação EDP/MAAT e parceria institucional da Lisboa Cultura.
O FUSO está inserido no programa Festas na Rua 2024, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da Lisboa Cultura.