Bruno dos Reis deixa o GrETUA, em Aveiro, e passa a ser o novo director artístico do Teatro Oficina, em Guimarães
Teatro Oficina apresenta nova direção artística com Bruno dos Reis ao leme e convida para “a nossa primeira conversa”
O primeiro momento do novo ciclo do Teatro Oficina (TO) – companhia criada em 1994 integrando a missão cultural e artística da cooperativa vimaranense A Oficina – realiza-se a 21 de janeiro, às 18h30, no Espaço Oficina, em Guimarães.
Este primeiro gesto aberto à comunidade marca o arranque da nova direção artística assumida por Bruno dos Reis, promovendo a oportunidade para apresentar o trabalho do próprio, bem como as linhas orientadoras dos próximos dois anos do Teatro Oficina, e ainda para ficar a conhecer projetos artísticos do tecido teatral de Guimarães e geografia envolvente.
Natural de Aveiro, o dramaturgo, encenador e artista multidisciplinar Bruno dos Reis assumiu desde 2018 a direção artística do GrETUA (Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro), equipamento cultural em que desenvolveu a respetiva programação de Teatro, Música, Dança, Cinema, Circo Contemporâneo, incluindo vários projectos de mediação e formação.
Com experiência na ideação, programação e direção artística de festivais de pequena e média dimensão, como o Cultura em Tempos de (In)certeza ou o i9/20, bem como em vários programas de mediação, criação de públicos e de desenvolvimento do território, como o programa Heras, a rubrica À Boca de Cena e os mais recentes Sleep Stages: concertos para dormir.
No âmbito da docência e pedagogia, é coordenador e formador do Laboratório de Dramaturgia do Teatro Aveirense desde 2022. Foi formador em projetos de inovação pedagógica na Universidade de
Aveiro, e assumiu a coordenação dos vários Cursos de Formação Teatral do GrETUA (desde 2016), bem como a tutoria da instituição para os estágios curriculares nas áreas técnicas e de produção, tendo dirigidos trabalhos finais do Mestrado em Teatro da ESMAE e Provas de Aptidão Profissional da ACE, Escola de Artes (Porto).
Como dramaturgo e encenador, escreve para Teatro e encena desde 2012, tanto para formatos tradicionais como para formatos não convencionais. Os seus espectáculos integram regularmente festivais dedicados à dramaturgia e à criação teatral contemporânea, dos quais se destaca o mais recente trabalho “Na Relva Esfola Menos”, criado para estádios de futebol, tendo sido apresentado em março de 2024 em Guimarães, no estádio D. Afonso Henriques, no âmbito da 6ª edição do Festival END. No mesmo ano, em junho, apresentou o espetáculo “Vi o Ayrton Senna morrer nos olhos do meu irmão” nos Festivais Gil Vicente, no qual assumiu a autoria e encenação.