O sentido de humor e o cinema imperfeito
No final dos anos 60 surgia em Cuba um movimento de cinema imperfeito, que defendia a narrativa e impacto emocional acima da forma. Agora, um novo canal da cena video-ensaística, Movie M8, vem analisar o cinema moderno na busca de contribuidores atuais do movimento.
Luís Azevedo também explora realizadores menos clássicos do cinema moderno, mas para encontrar lições nos seus percursos. Este episódio, sobre Taika Waititi, é o segundo de uma série para a Fandor.
O português é ainda o editor de uma outra série, desenvolvida por The Discarded Image. No primeiro episódio, Luís e Julian Palmer visitam o humor dos Irmãos Coen.
Desconstruir o Engraçado: Irmãos Coen
Este é o primeiro episódio da série promissora desenvolvida por The Discarded Image, em colaboração com Luís Azevedo (Beyond The Frame). O vídeo explora uma técnica que os irmãos Coen empregam frequentemente com efeito humorístico: a repetição. A colaboração revela-se uma fusão do estilo de ambos, numa abordagem divertida e bem-humorada. O ator britânico Stephen Chance oferece a voz a uma narração irrepreensível.
3 Lições de Taika Waititi
É sempre possível aprender ao estudar o percurso de um cineasta. Luís Azevedo, desta feita num vídeo para a Fandor, analisa o trabalho do neozelandês Taika Waititi e descobre três lições para aspirantes a realizadores: saber perder, começar por baixo (com uma curta) e arriscar sempre que parece assustador. À boa maneira de um filme Marvel, o vídeo tem uma lição extra após os créditos.
O Cinema Imperfeito Moderno
O movimento do cinema imperfeito foi introduzido por Juan García Espinosa em 1969, Cuba. Neste trabalho, Movie M8 explora os cineastas que acredita serem contribuidores de um cinema imperfeito moderno. Numa estética que concilia a imagem real sob escrutínio com sequências de animação, a autora analisa Do The Right Thing, de Spike Lee, Fish Tank, de Andrea Arnold e The Florida Project, de Sean Baker.