Academia Portuguesa da História revela os 10 premiados de 2024
Os investigadores Irene Flunser Pimentel, José António Falcão e José d’Encarnação estão entre os 10 distinguidos pela Academia Portuguesa da História (APH) que anualmente premeia trabalhos publicados nesta área do saber.
Da lista de galardões apenas “aguarda deliberação” o Prémio Pina Manique, no valor de 2.500 euros.
A obra “Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975 – Episódios menos conhecidos”, de Irene Flunser Pimentel venceu o Prémio Lusitânia, no valor de 2.000 euros.
O historiador José António Falcão é um dos três galardoados com o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian, cada um no valor de 2.000 euros.
Falcão venceu o Prémio Gulbenkian/História da Presença de Portugal no Mundo, com a obra “Parecer e Ser: Excursus Vital de D. António Paes Godinho, Bispo de Nanquim”.
O Prémio Gulbenkian/História Moderna e Contemporânea foi para David Soares pela obra “O Bobo e o Alquimista: Deformidade Física e Moral na Corte de D. João III”.
O investigador da Universidade do Porto Massimo Bergonzini venceu o Prémio Gulbenkian/História da Europa pela obra “Agostinho Barbosa. L’attività spirituale del giurista e sacerdote portoghese nella Villa e Corte di Madrid”, sobre o escritor, bispo e canonista português que viveu entre a Península Ibérica e Itália de 1589 a 1639. A obra foi publicada na Cidade do Vaticano.
Luís Reis Torgal venceu o Prémio Joaquim Veríssimo Serrão/Fundação Engenheiro António de Almeida, no valor 2.500 euros, pela obra “Vigias da Inquisição”.
O livro “Segredos da Beja Romana” valeu ao arqueólogo José d’Encarnação o Prémio Augusto Botelho da Costa Veiga, no valor de 750 euros.
O Prémio EMEL (Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa) que distingue investigações históricas sobre os caminhos, percursos e mobilidade, no valor de 2.000 euros, foi para a historiadora Assunção Melo, pelo livro “Altares da Memória: o advento das micro-histórias na periferia das periferias”.
A investigadora da Universidade de Lisboa Susana Mourato Alves-Jesus venceu o Prémio CTT/D. Manuel I, no valor de 2.000 euros, pela obra “Direitos Humanos em Portugal: História e Utopia – Das Origens à Época Contemporânea”.
A obra “A Metalurgia do Povoado de Pragança, Cadaval, no Contexto da Idade do Bronze – I Idade do Ferro na Estremadura”, de Ana Ávila de Melo, venceu o Prémio Câmara de Oeiras/Octávio da Veiga Ferreira, na área de arqueologia.
O Prémio Santa Casa da Misericórdia de Braga/Dr. João Lobo, no valor de 2.000 euros, distinguiu a obra “Amélia de Leuchtenberg: Imperatriz do Brasil, Duquesa de Bragança”, da luso-brasileira Cláudia Thomé Witte.
A APH “aguarda a deliberação” do respetivo júri sobre o Prémio Pina Manique que distingue obras sobre o período do Iluminismo à Revolução Liberal, em 1820.
A entrega dos prémios será no próximo dia 04 de dezembro, pelas 15:00, no Palácio dos Lilases, em Lisboa, numa sessão que evocará Luís de Camões, onde a historiadora Isabel Almeida proferirá uma oração de sapiência intitulada “Camões e a Incerteza”.