António Zambujo actua e cria residência artistica no Capitólio, durante três dias

por Comunidade Cultura e Arte,    8 Novembro, 2021
António Zambujo actua e cria residência artistica no Capitólio, durante três dias
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O artista actua a 24, 25 e 26 de novembro. Os espetáculos têm um preço único de 30€.

“São todas mulheres com registos muito diferentes entre si, mas que em comum têm a admiração de António Zambujo, que as convida para 3 noites inéditas no Capitólio, em Lisboa, nos próximos dias 24, 25 e 26 de novembro.”, pode ler-se num comunicado e onde se lê ainda: “Só mais perto das datas serão revelados os nomes destas convidadas surpresa, que a cada noite acompanharão Zambujo em palco, mas os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais.”

Nesta Residência Artística de António Zambujo sublinha-se ainda (re)criação artística, num encontro entre o residente e as suas convidadas. Durante dois dias de ensaios, o artista irá encontrar-se com os universos musicais de cada uma, podendo recriar temas já conhecidos de ambos ou fazendo nascer novas sonoridades, ao sabor do improviso desse encontro. “Sem filtro, as Residências apresentam-se ao público durante três noites, com a promessa de partilhar algo absolutamente inédito com o público”, lê-se ainda no mesmo comunicado.

António Zambujo faz esta paragem em Lisboa, numa altura em que se encontra em digressão de apresentação do seu mais recente e mais intimista disco de sempre, que já passou pelo Luxemburgo e França, onde fez uma série de concertos acompanhado pela Orchestre National de Bretagne mas também pela Super Bock Arena no Porto e o Campo Pequeno em Lisboa.

Em palco, Zambujo tem-se apresentado “só com uma voz e uma guitarra”, como canta no tema LOTE B, o single com que apresentou “António Zambujo Voz e Violão”, inspirado no nome de um dos discos da sua (e da nossa) vida, “João Voz e Violão”, álbum de João Gilberto editado em 1999. Como escreveu o jornalista Luís Osório: “Um dia, num qualquer futuro mais ou menos distante, dir-se-á que este disco é um dos mais importantes da carreira de António Zambujo. Não por se julgarem menores alguns dos álbuns que o antecederam e ainda menos pela qualidade de todas as canções que ainda não compôs ou deu voz. Simplesmente porque “Voz e Violão” será sempre associado a um tempo que nos provou o quanto somos frágeis e o quanto precisamos de nos repensar numa urgência do que é essencial.”.

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