As inspirações da série “Stranger Things”

por Lucas Brandão,    6 Agosto, 2016
As inspirações da série “Stranger Things”
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“Stranger Things” é a mais recente série televisiva lançada pela Netflix. Criada pelos irmãos gémeos Matt e Ross Duffer, esta apresenta um conceito que remonta aos anos 80, à sua pop culture e à então emergente ficção científica. Assim, esta série passada no estado norte-americano do Indiana faz uma espécie de tributo a essa década de sensação para tão espontânea geração.

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O enredo não é indistinto perante a experimentação feita nesse período de tempo. Realizadores como George Lucas, Ridley Scott, John Carpenter e essencialmente Stephen Spielberg veem o seu estilo cinematográfico a tomar raízes no pequeno ecrã. Assim, e com lugar no referenciado Indiana dos anos 80, dá-se o desaparecimento de um jovem de 12 anos de nome Will Byers. Corria o dia de 6 de novembro de 1983. Ao lado da sua mãe Joyce, os seus amigos Dustin Henderson, Lucas Sinclair e Mike Wheeler tomam a iniciativa de ir à procura de Will, com a liderança do polícia Jim Hopper. No dia seguinte, uma rapariga com poderes sobrenaturais comunica-lhes que sabe do paradeiro do jovem. A história vai-se tornando mais interessante consoante os oito episódios previstos para a primeira temporada são transmitidos. Eventualmente, uma força governamental sinistra toma um papel de encobrimento do caso, atuando em paralelo com uma outra que se esforça para fazer o contrário. Torna-se evidente também uma fragrância do autor Stephen King nesta abordagem obscura e transcendente da realidade dos “eighties”.

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São os pequenos detalhes que, mesmo parecendo rebuscados, compõem a essência desta viagem pela década de 80. Tanto ao nível da filmagem como do desenvolvimento de cada personagem, tudo soa um pouco familiar nesta investida artística. O vídeo abaixo procura espelhar algumas dessas semelhanças estéticas e argumentativas. Filmes como “Alien” (1979), “E.T. The Extra-Terrestrial” (1982)” e “Stand by Me” (1986) assistem à construção de pontes para tão profícuas fontes. Tudo isto num presente que remete para o passado que vislumbrava o seu futuro.

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