Birds Are Indie lançam novo disco ‘Local Affairs’ em Abril
Os Birds Are Indie surgiram lá atrás, em 2010, quando Joana Corker e Ricardo Jerónimo – um par já muito enamorado na altura e que tão bem enamorado continua(rá) – decidiram que era tempo de juntar três acordes e fazer uma música. Mas como só dois era pouco e afinal foram três acordes que os fizeram nascer, aos dois Birds juntou-se um amigo de longa data, Henrique Toscano. Estava montado o trio de afinados “pássaros” para definir um plano: serem uma banda. Ora e se três pontos definem um plano, três amigos mais três acordes, definem um distinto plano.
Se provas forem precisas para atestar que a geometria apresentada está correcta, no palmarés do trio contam-se já vários EP’s e três álbuns auto-editados: “How music fits our silence” (2012), “Love is not enough” (2014) e “Let’s pretend the world has stopped” (2016).
Com “Local Affairs” chegam ao seu 4º longa-duração, juntando-se agora à família da Lux Records, histórica editora de Coimbra, cuja actividade tem fervilhado nos últimos anos, com edições de The Twist Connection, Ghost Hunt, d3ö, Raquel Ralha & Pedro Renato, The Legendary Tigerman, Sean Riley & The Slowriders, entre muitos outros.
Em ebulição está também o estúdio conimbricense Blue House, onde o disco foi gravado, com a preciosa colaboração na produção de João “Jorri” Silva (a Jigsaw, The Parkinsons). Como este músico também se junta habitualmente ao trio, em palco, tornou-se de forma natural em convidado especial nas gravações, ao qual emprestou o seu talento nas teclas e no baixo.
Neste cenário de cumplicidade musical (e não só) que se tem sentido em Coimbra, a banda foi-se entregando a diversos “affairs” que influenciaram a construção do álbum, desde o som, a algumas letras, passando pelo “artwork”.
“Local Affairs”, a ser editado oficialmente no dia 20 de Abril, tem a assinatura dos Birds Are Indie: canções pop, com melodias contagiantes e descontraídas. Desta vez, com arranjos mais elaborados, acrescentam uma faceta algo musculada às composições, onde se sente a pulsão do baixo e o impulso da bateria, que convidam a abanar a anca e a bater o pé.
Depois de uma tour por Espanha, em Março, os concertos continuarão em Portugal. Estando muitas outras datas marcadas, estas são as que, de momento, podem ser anunciadas:
– 16 Março – Vigo – La Casa de Arriba
– 17 Março – Gijón – El Chamizu
– 18 Março – Oviedo – La Salvaje
– 19 Março – Santander – Cajas de Música
– 20 Março – Léon – Belmondo
– 19 Abril – Évora – Sociedade Harmonia Eborense
– 20 Abril – Lisboa – Teatro do Bairro
– 17 Maio – Aveiro – Gretua
– 18 Maio – Porto – Maus Hábitos
– 07 Julho – Ovar – Casa do Povo