Câmara de Lisboa prevê investir 62 milhões de euros na área da cultura em 2024
A proposta de orçamento municipal de Lisboa para 2024 prevê um aumento de 13% no investimento na área da cultura, passando de 55 milhões de euros previsto para este ano para 62 milhões, anunciou hoje o vice-presidente da câmara.
“Na área da cultura, se somarmos ao orçamento da Direção Municipal de Cultura, o orçamento da EGEAC [Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural] e ainda as obras culturais que estamos a fazer, verificamos também que há um aumento muito significativo de 55 para 62 milhões de euros”, referiu Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), na apresentação da proposta de orçamento municipal de Lisboa para 2024, que decorreu nos Paços do Concelho.
O vice-presidente da câmara e responsável pelo pelouro das Finanças disse que 2024 será o ano da abertura do MUDE – Museu do Design e da Moda, do Pavilhão Azul para a coleção Julião Sarmento e do Teatro Variedades.
No próximo ano, a liderança PSD/CDS-PP estima também abrir mais três espaços do programa Um Teatro em Cada Bairro, indicou o autarca.
Em termos de obras, o município quer, no próximo ano, intervir no Espaço Atlântida, na reconversão do Teatro Aberto e na Biblioteca António Lobo Antunes.
“Naturalmente que o ano de 2024 será também marcado pelas comemorações do 25 de Abril que se prolongarão durante 2025”, apontou Anacoreta Correia, indicando que a celebração dos 50 anos da Revolução de Abril de 1974 se poderá estender até 2026 com o aniversário da Constituição da República de 1976.
A Câmara de Lisboa apresentou hoje um orçamento de 1,3 mil milhões de euros para 2024, “bastante alinhado” com o deste ano (1,3 mil milhões), segundo o vice-presidente da autarquia.
No orçamento municipal para 2023, a câmara previu uma despesa de 1,3 mil milhões de euros, superior à calculada para o ano anterior (1,16 mil milhões em 2022).
Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.