Casa da Música com concertos de JP Simões, Sensible Soccers e filmes de François Truffaut e François Ozon

por Conteúdo Patrocinado,    14 Janeiro, 2020
Casa da Música com concertos de JP Simões, Sensible Soccers e filmes de François Truffaut e François Ozon
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Numa noite especial do programa de abertura do novo País Tema, Vive la France!, JP Simões convoca as atenções para o Café Casa da Música, onde relembra nomes históricos da canção francesa como Serge Gainsbourg, Boris Vian, Henri Salvador ou Leo Ferré. Depois, no mesmo espaço, o ambiente sonoro fica a cargo do inveterado coleccionador de vinil DJ Analógico.

A Sala 2 entra em jogo com os Sensible Soccers, que ali apresentam o seu terceiro álbum, Aurora, produzido por B Fachada. Sobe depois ao mesmo palco o electropop do aclamado projecto francês Zombie Zombie.

A partir da meia-noite, a pista de dança do Restaurante abre com o reputado DJ portuense André Cascais e segue pela mão dos parisienses Acid Arab, cujo novo álbum, Jdid, veio consolidar um percurso de sucesso que já se estende desde que o duo surpreendeu o mundo com uma fusão entre sons orientais de inspiração árabe e oacid house de Chicago. Mas o nome maior está guardado para o fim: Étienne de Crécy, produtor que assinou álbuns de referência como Pansoul (com Philipe Zdar, sob o nome Motorbass), SuperdiscountTempovision ou Superdiscount 2 & 3 e fez dezenas de remisturas para artistas como Kraftwerk, Air, Moby ou Lil’ Louis, surge a fechar a noite na sua outra vertente, a de DJ apaixonado que conquista facilmente o público.

Dia 18 Sábado, pelas 22:00, café – JP Simões “Bleu, Blanc, Rouge (Et Noir)

A história da canção em França é composta de muita bravata e poesia, de figuras malditas, trágicas, digníssimas ou deliciosamente insolentes, mas também de suavidade e de amor gentil. É uma longa viagem por todas as cores do espectro emocional, das breves alegrias do dia ao pavor filosófico, do amor sacralizado ao amor ironizado, do ridículo ao divino. A patologia do quotidiano nas canções de Boris Vian ou a  insinuante insolência de Serge Gainsbourg, as suaves e preguiçosas paisagens cantadas por Henri Salvador ou o lugar fundo de onde parecem brotar as palavras de Léo Ferré são alguns dos cenários que este concerto irá ilustrar pela voz de JP Simões. Em seguida, o ambiente sonoro do Café ficará a cargo do coleccionador de vinil DJ Analógico.

Dia 18 Sábado, pelas 22:00, na sala 2 com Sensible Soccers e Zombie Zombie

A noite prossegue com a apresentação do terceiro disco dos Sensible Soccers, Aurora, um álbum optimista produzido por B Fachada, e termina com o electropop de Zombie Zombie, que vem de um percurso iniciado em 2007 com A Land for Renegades, na altura considerado um dos 10 álbuns do ano pela Rough Trade. Entretanto a música cinemática deste projecto francês tem aparecido em filmes e até numa produção circense, até ressurgir em disco com o mais recente Livity, onde se cruza com influências de psicadelismo tribal e krautrock.

Custo: 15€
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Pelas 00:00, no restaurante – André Cascais, Acid Araba e Étienne De Crécy

A noite é muito curta quando a ideia é dançar ao som destas propostas. A pista do Restaurante abre com André Cascais, DJ com vinte anos de experiência iniciada aqui mesmo no Porto (Trintaeum, Urbansound). Entretanto passou cinco anos em Londres, integrando o cartaz de várias edições das festas Secretsundaze. De regresso a Portugal, foi residente do Lux Frágil e tem dado cartas nos mais variados clubes e festivais do país. A noite prossegue com o projecto parisiense Acid Arab, fundado por Guido Minisky e Hervé Carvalho em 2013. A sua fusão de sons orientais de inspiração árabe com o acid house de Chicago dos anos 80 conquistou desde logo a crítica e o público. Desde que lançaram o álbum Musique de France, há três anos, e agora com o novo Jdid, têm percorrido o mundo quer em duo quer juntando instrumentistas às suas actuações. Figura incontornável no panorama internacional da música electrónica, o produtor Étienne de Crécy assinou álbuns de referência como Pansoul (com Philipe Zdar sob o nome Motorbass), Superdiscount, Tempovision e Superdiscount 2 & 3. Fez dezenas de remisturas para artistas como Kraftwerk, Air, Moby ou Lil’ Louis. É também um DJ apaixonado que conquista facilmente o público – o seu disco ao vivo Beats’n’Cubes tornou-se uma referência mundial no que respeita a actuações de electrónica ao vivo.

O festival Vive La France! Prossegue no domingo, dia 19 Janeiro, com um ciclo de cinema francês proposto pelo Cineclube do Porto.

Ciclo de Cinema Francês

Dia 19, Domingo, pelas 16:00, na sala 2 – “Jules Et Jim”, filme de François Truffaut

Neste arranque do Ano França na Casa da Música, prossegue o ciclo de cinema proposto pelo Cineclube do Porto. A presença da chanson française no cinema francês vem de uma longa tradição, destacando-se em especial no período da chamada Nouvelle Vague. Um dos filmes centrais deste movimento é Jules e Jim, de François Truffaut, em que Jeanne Moreau interpreta um tema original de Serge Rezvani: “Le Tourbillon”. Esta canção torna-se um exemplo paradigmático do uso da música no cinema francês da Nouvelle Vague, no qual a canção e a sua ligação ao filme perpassa do cinema para fora dele.

Dia 19, Domingo, pelas 18:00, na Sala 2 – “Swimming Pool”, filme de François Ozon

O ciclo de cinema com a curadoria do Cineclube do Porto encerra com um filme contemporâneo. A música é de Philippe Rombi, um dos maiores e mais internacionalizados compositores para filmes franceses, que aqui acompanha o sombrio Swimming Pool de François Ozon, com Charlotte Rampling e Ludivine Sagnier – um thriller psicológico no qual, na medida dos filmes de Hitchcock, a música desempenha um papel crucial para adensar a tensão dramática.

O Ciclo de Cinema Francês é de entrada livre.

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