Castelo Branco recebe segunda exposição da Coleção de Arte Contemporânea do Estado
Castelo Branco é o destino da segunda mostra do programa itinerante da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), que é inaugurada na sexta-feira com 52 obras de 48 artistas, no Centro de Cultura Contemporânea (CCCCB), foi hoje anunciado.
Intitulada “Non Finito”, a exposição vai ficar patente até 03 de setembro, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Cultura.
Na mostra, vão poder ser vistas obras de Adriana Proganó, Allan Sekula, Bárbara Bulhão, Carlos Noronha Feio, Cindy Sherman, Daniela Krtsch, Eugénia Mussa, Fábio Colaço, Helena Almeida, Isabel Simões, Miguel Ângelo Rocha, Jimmie Durham, e José Pedro Croft.
Com curadoria de Fernando J. Ribeiro, Pedro Portugal e Beatriz Hilário, a mostra integra uma seleção de obras de autores nacionais e estrangeiros, resultante de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e o município de Castelo Branco.
“Non Finito” propõe “determinadas ‘relações conceptuais e espaciais’ entre as obras selecionadas, explorando ideias como a ‘evasão’ e a ‘teatralidade’, que podem manifestar-se de diferentes formas no trabalho das novas gerações de artistas”, segundo a curadoria.
Também foram selecionadas obras de Alice dos Reis, Bruno Zhu, Ana Jotta, Didier Fiuza Faustino, Ana Santos, Diogo Evangelista, André Príncipe, Joana Escoval, Musa Paradisiaca, Robert Mapplethorpe, Rosa Carvalho, Nikolai Nekh e Paula Rego, entre outras.
“Non Finito” segue-se à exposição “Dark Safari”, que está patente desde fevereiro no Museu do Côa e no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Coa e que “já contou com mais de 23 mil visitantes”, assinalou o Ministério da Cultura.
Entre 2019 e 2022, o reforço da CACE “já se traduziu na integração de 239 obras de 209 artistas, num investimento global de dois milhões e 250 mil euros, através do programa anual de aquisição de arte contemporânea, bem como das aquisições, em 2023, das obras ‘O Impostor’, de Paula Rego (400 mil euros), e ‘O Bordel’, de Graça Morais (60 mil euros)”, recordou a tutela.
Além da incorporação na CACE da Coleção Miró e da Coleção BPN, foram anunciadas, no final de 2022, as incorporações da Coleção Ellipse e da Coleção BPP.
Com uma dotação orçamental de 300 mil euros, foram adquiridas 21 obras de arte em 2019 e mais 65 em 2020, com um orçamento de 500 mil euros.
Em 2021, com um valor de 650 mil euros, foram adquiridas mais 73 obras, e em 2022 outras 73, por 800 mil euros. Para 2023 foi anunciado um orçamento disponível de um milhão de euros.
A exposição “Non Finito” é inaugurada na sexta-feira, às 18:30, no CCCCB.