CÔA – Corredor das Artes já elegeu os seis artistas para as residências artísticas

por Comunidade Cultura e Arte,    22 Novembro, 2022
CÔA – Corredor das Artes já elegeu os seis artistas para as residências artísticas
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O festival de arte na paisagem, CÔA – Corredor das Artes, organizado pela organização de conservação de natureza Rewilding Portugal, chega ao Grande Vale do Côa em julho de 2023, com uma semana de atividades e programação cultural em cada um dos cinco municípios que vão coorganizar e receber esta iniciativa. De momento já estão confirmados publicamente três desses cinco municípios: Sabugal, Almeida e Vila Nova de Foz Côa. 

Para além desta programação que conta com atividades de campo e de natureza ao longo da semana e muitos espetáculos culturais em cada fim-de-semana, o festival assenta também na criação de um verdadeiro museu ao ar livre, pretendendo dar continuidade à expressão da arte na paisagem e da representação desta paisagem através da arte, num cruzamento de dois mundos que considera serem indissociáveis. Para isso mesmo e tendo as gravuras paleolíticas como exemplo e inspiração na forma de expressão, o festival vai ter a decorrer seis residências artísticas em pontos diferentes do Vale do Côa, que ainda não foram anunciados publicamente, mas que reuniram mais de 300 candidaturas por parte de artistas. As peças de arte terão de ser realizadas apenas e só com materiais naturais, para que possam depois decair naturalmente na paisagem e evoluir com esta sem qualquer intervenção posterior. O processo de seleção foi longo e muito exigente para se chegar aos seis vencedores, escolhidos pelo painel de quatro curadores do evento: Pedro Prata (Rewilding Portugal), Sérgio Novo (ASTA), Nantje Wilke (KIT – Kunst im Tunnel) e Pedro Russo (Leiden University). Quanto aos artistas vencedores, que irão agora fazer uma primeira visita de reconhecimento do terreno para afinar as propostas a levar a cabo durante o próximo ano, nos meses que precedem o festival, foram escolhidos seis artistas já com muita experiência internacional neste tipo de projetos e muito reconhecimento neste tipo de trabalhos: Gaspard Combes (Suíça), Michèle Trotta (França), Antony Lyons (Reino Unido), Rumen Dimitrov (Bulgária), Marcelo Moscheta (Brasil) e  El Paro (França).

Entretanto, a programação cultural encontra-se a ser fechada neste momento e vai começar a ser anunciada gradualmente ao longo do próximo ano, nos meses que precedem o festival em julho. Porque em julho de 2023, a arte regressa ao selvagem no Grande Vale do Côa!

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