Coletivos e organizações do movimento pela justiça climática em Portugal juntam-se para planear o futuro

por Comunidade Cultura e Arte,    8 Fevereiro, 2022
Coletivos e organizações do movimento pela justiça climática em Portugal juntam-se para planear o futuro
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Mais de duas dezenas de coletivos e organizações do movimento pela justiça climática em Portugal vão juntar-se nos próximos dias 11 e 12 de fevereiro em Lisboa para partilhar experiências, estabelecer pontes, construir estratégias e planos comuns no 7.º Encontro Nacional pela Justiça Climática.

Num momento em que várias zonas do país se encontram em seca extrema, ativistas, ambientalistas, sindicalistas, artistas e cidadãos/ãs comuns juntam-se porque “o caos climático e colapso civilizacional será um resultado do business as usual, de deixar tudo como está”, como afirma Mariana Rodrigues (Climáximo), acrescentando que “o que vemos é que, mensalmente uma catástrofe de proporções anormais acontece, afectando particularmente as comunidades mais pobres e vulneráveis”. Islene Façanha (ZERO) completa numa nota positiva, dizendo que “a realidade é assustadora mas não a temos que enfrentar a sós, porque a sociedade não está condenada e é ainda possível mudar o rumo”. E, para isso, “temos que agir, todas e agora“, diz Ana Matias (Sciaena).

O encontro contará com uma exposição artística, um espaço para crianças e sessões sobre temas tão diversos como descolonização, mineração, género, habitação e exploração animal. Tudo para “pensar numa nova sociedade, orientada para o cuidado da vida e do planeta, rumo à justiça climática, justiça social e transição justa”, como afirmam no website da iniciativa, onde também pode ser consultado o programa completo.

As sessões decorrerão no Mercado do Rato, no final de tarde de sexta-feira, 11 de fevereiro, e no Liceu Camões, durante todo o sábado, 12. A participação é gratuita, mediante inscrição.

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