Economia social em debate na Universidade do Porto
No âmbito da apresentação do livro “Visões da Economia Social”, de Pedro Aragão Morais, que tem como subtítulo “51 visões do futuro das Instituições de Solidariedade Social”, realiza-se na segunda-feira, 7 de Dezembro, a partir das 14h30, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, um debate inédito dedicado ao tema. A sessão contará com os testemunhos de Maria José Fonseca (Presidente da ASTA — Associação Sócio Terapêutica de Almeida) e Jorge Oliveira (Presidente Espaço t). João Machado, presidente da Fundação Ageas, e Miguel Von Hafe (Diretor Santander Portugal) são oradores convidados.
O livro Visões da Economia Social (edição LeYa/Texto) é uma colectânea de artigos escritos pelos dirigentes de algumas das principais Instituições de Solidariedade Social portuguesas, que aqui partilham experiências e conhecimentos nesta área e apresentam a sua visão para o futuro do sector.
Comunidade Vida e Paz, Legião da Boa Vontade, Operação Nariz Vermelho, Alzheimer Portugal, Associação Salvador e Banco do Bebé são algumas das instituições cujos responsáveis assinam os testemunhos reunidos neste livro prefaciado pelo presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, Filipe Almeida: “As organizações da economia social são agentes de mudança, de combate efectivo às desigualdades e de promoção do desenvolvimento individual e coletivo, estruturantes da Justiça Social. Ouvir quem está envolvido na fundação ou gestão dessas organizações é essencial para perceber a extensão e a natureza das carências humanas, dos problemas sociais, mas também perceber eventuais soluções na comunidade”, escreve.
“Em tempo de confinamento, era preciso à distância promover soluções de proximidade e, então, desafiámos os responsáveis a partilharem por escrito sua experiência e conhecimentos enquanto líderes da economia social”, escreve Pedro Aragão Morais, sócio-gerente da Setor 3 – Social Brokers, empresa de consultoria, especializada em serviços de intermediação no mercado do investimento social e responsável pela obra que teve apoio do Santander, da Multitipo, da Partners e da Leya. Cinquenta por cento da receita deste livro reverte para as insitituições sociais que a integram.