Elisa Rodrigues apresenta “Não Voltes Mais” na 2.ª semifinal do Festival da Canção 2020
«Cantar é sem dúvida a minha maior paixão. Sempre pensei em mim como cantora e foi com surpresa que recebi o convite para participar no Festival da Canção como compositora. Sinto-me muito honrada. É um sinal de que talvez deva levar a composição mais a sério, uma espécie de confirmação de que de uma forma muito descontraída, já sou compositora há algum tempo. O tema que escolhi apresentar surgiu-me de um modo muito leve e foi assim que eu e o Luís Figueiredo [responsável pela produção] tentámos mantê-lo. É alegre, com um toque afro e a letra é uma espécie de autorização para ser feliz.» Elisa Rodrigues
Este Sábado, na 2.ª semifinal do Festival RTP da Canção 2020, Elisa Rodrigues interpreta o tema “Não Voltes Mais” cuja composição e letra são também da sua autoria.
Com um início de carreira marcado por uma rápida ascensão, graças ao seu timbre sedutor que remete para o universo do jazz, Elisa Rodrigues transcende-se no seu último disco, “As Blue As Red” (2018), ao arriscar a composição de grande parte dos temas. Este convite da RTP representa, antes de mais, a validação desse seu lado de escritora de canções.
Elisa Rodrigues não tem um percurso linear. Gravou o disco de estreia, “Heart Mouth Dialogues”, em 2011 e conquistou de imediato a atenção da indústria musical e do público. Pouco depois a jovem promessa acabaria por ser recrutada para gravar com a banda britânica These New Puritans, assumindo essa responsabilidade no álbum “Field Of Reeds”, de 2013. Torna-se protagonista na digressão intercontinental do grupo e ao mesmo tempo que marca presença em alguns dos mais proeminentes eventos nacionais como Vodafone Mexefest, Cool Jazz, MED e Festival F, vai deixando a sua impressão digital em palcos internacionais míticos, como o da sala londrina The Barbican ou do Hollywood Bowl, em Los Angeles. Em 2018 a edição de “As Blue As Red” marcou o regresso de Elisa Rodrigues a solo, provando que tem um lugar só dela e que não pode ser ocupado por mais ninguém.