Entrevista a Old Jerusalem para a CLAV Live Session
Um sofá Uma história” é uma conversa informal entre o diretor artístico do CLAV-Centro e Laboratório Artístico de Vermil com os convidados das CLAV Live Session sobre as suas carreiras, processos de criação, arte, cultura, opiniões sociais e outros temas da sociedade, ou seja, dar a conhecer ao público um pouco mais o “ser” que esta por detrás do artista.
O projecto Old Jerusalem iniciou actividade em meados de 2001, tendo gravado um registo de apresentação em dezembro desse ano em conjunto com os Alla Polacca (a demo Old & Alla). Este registo de estreia do projecto marca também o início da actividade pública de Francisco Silva — o mentor da banda — enquanto escritor de canções. Depois de alguns concertos e de participações em várias compilações, o projecto Old Jerusalem lançou em janeiro de 2003 o álbum de estreia, “April”, produzido por Paulo Miranda e editado pela Bor Land. Desde aí Old Jerusalem tem mantido um nível de actividade regular, entre concertos, edição de novos registos e colaborações com outros artistas, não só como músico/intérprete (The Unplayable Sofa Guitar, Green Machine, The Neon Road, entre outros), mas também como autor, tendo desenvolvido a este título trabalho com artistas tão diversos quanto Carlos Bica, Bernardo Sassetti, Blind Zero, Alla Polacca, Mandrágora, Kubik ou Krake.
Boa noite, bem-vindos mais uma vez a “Um Sofá, Uma História”, desta vez temos aqui connosco o Francisco que nos presenteou com um espetáculo fabuloso e vamos iniciar esta conversa. Como é que foi a tua experiência neste dia aqui connosco no Clav?Foi um prazer por vários motivos, primeiro porque para o tipo de música que eu faço este modelo é ideal. Tu sentes que está adequado à mensagem, ao formato, ao modelo que tu tens na cabeça, por outro lado estamos numa altura em que estamos todos metidos em casa, confinados e portanto sem fazer grande coisa fora de portas portanto isto aqui parece quase uma espécie de trégua e um regresso a fazer alguma coisa que esta área da música, das artes em geral, foi muito penalizada por tudo isto e de repente tens um dia em que efetivamente a voltar a trabalhar naquilo que te dá tanto gosto. Foi um prazer.
Ótimo, ficamos muito satisfeitos em primeiro lugar pela tua presença e em segundo por teres gostado deste formato. E lamento pessoalmente, lamento que não tenhas tido a oportunidade de ter o público presencialmente.
Sim, sente-se essa falta.
Vamos falar um bocadinho de ti. A tua carreira já é longa, não é uma carreira iniciada há pouco tempo. Vais lançar datas próximas o teu novo trabalho, queres explicar um bocadinho como é que surgiram estas novas músicas, em que contexto, se tiveram alguma coisa a ver, se tem aqui uma relação de proximidade com a questão da pandemia, nestas paragens?
Ora bem, indiretamente acaba por ter alguma coisa a ver com a pandemia só no sentido de ter impulsionado um bocadinho as coisas de uma forma enviesada. Eu estava a programar fazer um disco mas não propriamente um disco como este que acabei por fazer, também não estava a programar fazê-lo neste momento e a pandemia entra aí de alguma forma na tal sensação, aquilo que estamos a dizer, estamos em casa, estamos muito restringidos naquilo que podemos fazer e foi uma forma de alguma, não sei, manter alguma agilidade mental e de manter uma sensação de estar ativo neste domínio que acabou por levar-me a ponderar fazer um disco nesta fase que não foi o ideal, nunca. O disco foi gravado um bocadinho de forma entrecortada e à distância porque os outros músicos mandavam a sua colaboração mas nunca chegamos a falar diretamente, numas trocas de e-mails e mensagens que não é o modelo ideal para fazer um disco mas pôs toda a gente focada num objetivo. Assumidamente íamos fazer um disco mais simples tinha de ser, no meu tipo de escrita isso não é propriamente um problema, portanto a pandemia acabou por agilizar ali um bocadinho as coisas por essa via. As canções em si não têm nenhuma relação direta com nada disto que está a acontecer.
Ou seja o processo é que foi completamente diferente? Este processo de criação artística, não é? Portanto foi um bocadinho diferente daquilo que é normal ou pelo menos daquilo que era normal para ti enquanto criador antes. isso vai refletir a música, os arranjos?
De alguma forma sim mas mais uma vez como o foco de Old Jerusalém foi sempre as canções. As canções normalmente sobrevivem, quando são canções no sentido de jogar melodia e palavra elas sobrevivem a diferentes tratamentos ou seja não precisam necessariamente de ter muitos arranjos podem ser só a guitarra e a voz e aguentam-se. Portanto o leque de possibilidades não foi propriamente reduzido, foi um bocadinho conduzido para essa simplicidade que se vai refletir, mas não é nada que eu já não tivesse feito antes em contextos que não têm nada a ver com o da pandemia, portanto isto acaba por ser só uma espécie de fluir. Às vezes fazemos trabalhos mais preenchidos, que era o que eu gostaria nesta fase de fazer sinceramente, mas se as circunstâncias não ajudam então revertemos para um modo mais simples de apresentar e não se perde necessariamente nada.
Qual é a principal diferença, se existe não sei, do teu primeiro o trabalho, o teu primeiro CD gravado, não sei se foi em Cd ou se foi em vinil para este último trabalho? Existe assim aqui uma diferença grande?
Foi CD. Eu noto muita diferença.
Porque é assim, ao nível de idade, de espaço temporal é muito grande. Notas assim alguma diferença ou não?
É completamente diferente. São quase 20 anos. Noto, e se calhar não será evidente para as outras pessoas pelo menos na mesma perceção que eu tenho, mas a escrita é muito diferente realmente. Eu noto uma, nem se trata de ser melhor ou pior, trata-se de realmente haver uma maturidade temática quase, e não só, mesmo a forma como conhecemos aquilo que estamos a fazer é muito diferente aos 40 anos do que era quando tinhas 20, completamente diferente, e portanto eu noto, não propriamente, se calhar há diferenças a nível de produção, a nível de soluções técnicas quase, também há, mas a principal diferença na minha cabeça não é por essa via, é mesmo no fundamental da escrita, nos rudimentos das canções até em conversas com alguns amigos, a verdade é que essa minha perceção nem sempre é compartilhada por toda a gente.
Durante estes 20 anos de carreira tens notado alguma melhoria no que diz respeito aquilo que nós podemos considerar ou falar sobre a própria qualidade cultural em Portugal? Tanto ao nível do público, ao nível das entidades, do respeito pelos criadores, do estado. Achas houve evolução ou tem havido algum retrocessos?
Eu não sei, não te sei dizer ao certo. Sei e posso perfeitamente enunciar aquilo que eu sinto, mas não tenho uma base de suporte suficientemente sólida para me pronunciar muito sobre isso, mas não se pode dizer que haja retrocessos só, mas há retrocessos. Assim como da mesma forma também não se pode dizer que houve grandes avanços ou que não houve grandes avanços, que houve. Há realmente diferenças muito significativas no ambiente quase de fazer arte, música, performance, agora há realmente uma mistura, que o saldo disto eu não te sei dizer com certeza, com segurança, não, o saldo é positivo ou é negativo, porque eu não sinto que os avanços sejam de tal forma significativos que compensem os possíveis retrocessos. A verdade é que são se calhar matrizes muito diferentes para poder sequer comprar, porque nós não tínhamos só os meios mudaram tanto com a entrada das novas tecnologias, de repente já estás noutro modelo, já estás num patamar que é totalmente diferente daquilo que tu poderias ter como base de comparação.
Sim que eu lembro-me há 20 anos atrás e eu quando queria gravar qualquer coisa primeira tínhamos que ir para um estúdio, grandes equipamentos, a pagar fortunas também e agora em casa com uma boa placa que é acessível financeiramente praticamente para qualquer um, mas também tenho notado a outra parte que é a questão não técnica, mas a questão mais social. No meu ponto de vista acho que não houve uma evolução que acompanhou a parte técnica por exemplo, estás a perceber? E ainda continuamos aqui um bocadinho dependentes quase da boa vontade de muita gente para podermos exercer a nossa profissão, o nosso trabalho. Concordas com isso ou tens outra opinião?
Não, não, concordo plenamente, e eu acho que há um fator que acabou por ser desagregador no meio e que não é, atenção, isto não é uma escolha de ninguém, é só uma evolução, foi neste sentido que as coisas andaram porque realmente facilitou-se muito uma parte do processo mas a parte de tecido social subjacente da comunidade, de ouvintes no caso da música, de público de música, das editoras, dos músicos, essa rede funcionava de uma forma que sempre foi um bocadinho periclitante em Portugal, nunca foi uma coisa muito sólida, mas teve momentos em que era suficientemente estável para se poder dizer que havia ali alguma evolução. Na minha perspetiva nos anos 90 foram um salto grande, produziam-se coisas que comparando com 10 anos antes nos anos 80 as capacidades técnicas deram um grande salto, havia muitas coisas a acontecer, cresceu de alguma forma o público, sempre foi um bocadinho reduzido, mas ia crescendo ali uma base social e havia um significado, havia ali um meaningfulness naquela relação que de repente com a entrada dos novos meios facilitaram muitíssimo uma série de coisas, mas desagregaram a tal base de suporte que no fundo se calhar é uma das coisas mais importantes desta comunidade que partilha o gosto por isto. É um dos elementos mais importantes da equação aqui. Portanto, o saldo é difícil de avaliar porque há avanços notórios em alguns aspetos, mas os próprios avanços parece que desagregam a outra parte.
Recorrendo aqui um bocadinho à tua experiência, achas que há mais ou menos espaços na atualidade para podermos apresentar as nossas performances?
Referes-te ao vivo?
Ao vivo.
Sim, ao vivo eu acho que as coisas, a minha sensação mais uma vez não sou uma autoridade nem tenho uma atividade tão regular e tão ativa, passo a redundância, que me dê alguma autoridade para falar sobre o assunto, mas a minha sensação é que as coisas aí pioraram. Parece-me que houve uma polarização, ou há grande ventos e grandes festivais e tens aí uma espécie de um crescimento significativo de um modelo que é grande, e ou tens salas que são muito pequenininhas para pequeníssimos eventos, para pequeníssimas coisas e que tem um público muito reduzido. A nível intermédio desapareceu uma série de coisas do campo de possibilidades que deixaram de fazer, ou economicamente deixaram de fazer sentido ou até mesmo, acaba por ser financeiramente não fazer sentido então desaparece.
Aquilo que sentia enquanto artista e já estou quase reformado é que houve uma altura que deixamos de ter espaço por exemplo na programação dos teatros municipais ou nos teatros nacionais, fiquei com essa sensação que o artista mediano, aquele artista que queria, que põe na estrada, que compõem, que trabalha como os outros mas que não enche os auditórios porque não tem que encher os auditórios, não é? E a questão é mesmo assim, acho que ficaram um bocadinho de parte dessa programação. tens essa sensação também?
Tenho, se calhar não tanto o ficar de fora da programação, o que eu sinto é que na programação cada vez mais foste forçado, mas não és só tu, eu próprio, o programador tem a sua lógica de funcionamento legítima e tem os seus objetivos que impõe, que realmente antes se ias a um auditório tocar que não o enchesses, mas que levavam um número razoável de pessoas, de repente se estás ainda nessa programação já estás se calhar num café concerto da instituição, porque pura e simplesmente, lá está, desapareceu tudo e o que é certo é que se calhar nesse auditório até mesmo os tais que poderiam enchê-lo já não estão aí, porque estão se calhar num festival que lhes paga bastante mais, entram num circuito que faz um outro tipo de sentido, uma outra lógica de funcionamento mas que depois o impede de ir ao auditório porque já não faz sentido, quer dizer, não vai concorrer contra ele próprio, às vezes até por imposição dos contratos que assinam o que é certo é que depois não há os artistas intermédios que encheriam ou que fariam uma sala razoável num auditório e portanto tens a tal polarização, ou estas nos festivais grandes, ou estás num café concerto, ou numa sala de programação um bocadinho mais alternativa.
Ou seja, o intermédio desaparece ali um bocadinho?!
Eu tenho essa sensação sim, e não só com artistas pequenos, lembro-me por exemplo de ver o Nick Cave num coliseu, no Coliseu no Porto e parece-me que hoje em dia Nick Cave nunca iria a um coliseu porque deixou de fazer sentido que ele usasse aquele espaço. O Nick Cave vindo cá vai provavelmente a um Primavera Sound ou, sei lá, uma coisa assim do género, até porque o Nick Cave se calhar se fosse a um coliseu teria de fazer duas ou três noites e isso também não é comportável, os programadores não têm esse tipo de orçamento porque há alternativas, que esgotaram ali aquele modelo. Não sei se é assim, é a minha sensação, um bocadinho um feeling.
Esta pergunta é um bocadinho provocatória, também gosto de provocar que é: pagando aqui na tua experiência, de um artista com uma carreira longa e que passou por várias fases e que conhece também o meio artístico e não só a nível a musical mas outras linguagens porque tiveste a oportunidade de estar em vários grupos e viver num espaço maior como no Porto, ali todo um conjunto de movimentos, achas que efetivamente o estado tem tido um comportamento, tem tido aquela obrigação que está na constituição de promover a cultura para os cidadãos e apoiar de uma forma objetiva?
Essa é uma pergunta é realmente provocatória. Eu tenho uma perspetiva sobre o assunto, mas não é nada popular e também não gosto muito de debater o assunto sem nenhum ou pouco contexto. Eu acho que o estado tem vontade ou pelo menos manifesta que tem vontade de o fazer. O que eu desconfio é que o próprio modelo que se escolheu para fazer essa promoção, mas eu estou a falar provavelmente desde o 25 de Abril que o modelo que se pretendeu instituir de apoio e de promoção que realmente, mais que apoio parece-me que o papel constitucional será o da promoção porque o objetivo era sempre, e eu estou convencido que foi de boa fé e boa vontade esse o objetivo, não era andar eternamente a apoiar a cultura, a ideia original e a meu ver boa, é promover de forma a que o meio gere um público interessado, formado e que a partir de uma certa altura que seja autossuficiente. Que seja um processo natural de criação de uma apetência por um bem cultural e que depois vai fazendo a sua vida autonomamente. O que eu desconfio é que o modelo que se escolheu gera o oposto, o modelo que se pretendeu escolher cria dependentes e isso em algum momento vai revelar-se insustentável, aliás, tem-se revelado insustentável. Às vezes, se calhar a questão é, que alternativa é que se poderia? Vamos a ver, eu não sei exatamente, eu não tenho uma solução, agora parece-me que o modelo de apoiar as estruturas se calhar era preferível fazer uma espécie de ir ao contrário, então vamos dar meios às pessoas para elas escolherem o que quiserem e não tentar direcionar as estruturas para dar o tipo de cultura que nós queremos que as pessoas gostem. Isto não está isento de problemas, gera provavelmente outros enviesamentos, é pacifico que isto não é liquido, não é uma coisa, mas o estado realmente não se tem, a meu ver, não se tem revelado muito, sequer, eficaz e quando tens problemas de crises como tivemos várias, não podemos ter a veleidade que a cultura vai ser uma, que é evidente que não vai ser, uma prioridade. Não pode ser uma prioridade, mas o facto de termos chegado a isso, se calhar, é precisamente um sinal da falência desse tal modelo que criou dependências que se foram acumulando ao longo de anos com o que depois tem ainda de mais pernicioso que é com as dependências depois vem alguns interesses que se instituem e que se vão autoalimentando. Ora isso não é um modelo saudável, e eu sinceramente não vejo que o modelo atual de apoio ou de cingir-se ou de estar muito encostado ao papel do estado “não nos vai salvar no nosso meio cultural”. Acho que era momento e era importante pensar em explorar uma alternativa diferente de funcionamento que não tem de isentar o estado de nada.
Ou seja, se calhar devíamos aproveitar esta crise deste último ano para refletirmos de uma forma séria se calhar então esse modelo e este papel?
Eu digo que sim, mas enfim não é um problema fácil.
Aquilo que eu vejo, aquilo que eu sei, é que são sempre as mesmo as pessoas que estão junto ou que são consultadas pelo Ministério, pelo Governo para avaliar esse papel, ou seja, são as mesmas pessoas e as mesmas instituições representativas dos artistas e que são chamadas para os conselhos e se calhar o problema é esse, é porque estamos há muitos anos com as mesmas pessoas a falar em nome dos artistas.
Pode ser que sim, mas sobre isso não tenho conhecimento efetivo e estava só a especular se me pusesse a falar sobre isso, agora toda a gente tem um bocadinho essa sensação, pelo menos eu sinto isso partilhado por muita gente no meio cultural, é preciso é ter em contra ponto e, atenção não quero defender nada nem ninguém, mas acho que a alternativa também é difícil de contemplar porque se multiplicas os interlocutores é muito difícil depois consensuar qualquer coisa que seja aplicável, que seja praticável, portanto é natural que haja essa tendência de privilegiar associações que depois são sempre as mesmas efetivamente, e quanto mais esse processo se tornar confortável para as entidades envolvidas podes ter a certeza que mais isso se vai perpetuar, lá está, aquela necessidade de resolver um problema prático vai-se tornar um interesse, vai-se tornar um interesse instituído, vai-se tornar quase uma tradição e depois é difícil. Quando as coisas mudam e quando o cenário muda e quando se deve considerar outros interlocutores ou outros agentes do meio cultural, esses agentes já não estão suficientemente representados pelas entidades.
Costumo dizer num formato de brincadeira que Portugal é um país de tradições e continua a manter muitas tradições do estado novo.
Isso é totalmente verdade e mais, às vezes o pior é que estão camufladas de uma pele que é quase uma pós-revolução. E tu tens uma série de hábitos que, se fores a ver bem, são de outra ordem que se foram estabelecendo, quase mimetizando e de uma forma um bocadinho velada. Isso é muito pernicioso porque realmente tu tens uma ideia de que estás a implementar um modelo progressista de funcionamento das coisas e às tantas vais a ver e é muito reacionário sem tu te dares conta. Todas estas questões não são realmente fáceis e eu, até por uma questão de convicção quase ideológica digamos assim, estou bastante fora disso porque não partilho muitos valores e sou essencialmente um liberal até. O que quer dizer que, para mim, acho que a ideia de depender do Estado era logo à partida negativo. Depender do Estado é negativo, depender seja do que for é negativo.
Mais do que isso, se for a for próprio Estado a fazer com que as estruturas sejam dependentes dele ainda é pior.
Aí é que entramos na tal perspetiva ideológica que é, eu não estou convencido que um Estado em abstrato, que não tenha um incentivo forte a criar essas dependências. A tendência histórica e até quase, se for a ver as ilações logicas que se podem tirar, é que um organismo que tem poder o pretenda preservar e ter dependentes é uma excelente forma de preservar o controlo sobre a situação. É natural esperar que isso aconteça, para os agentes, para aqueles que querem ter um meio vital, meio vivo de funcionamento, evitar isso parece-me uma coisa muito saudável.
Ok. Agradeço-te imenso a tua vinda cá, a conversa está ótima, mas temos aqui algumas regras infelizmente e felizmente. Espero bem que tenhas gostado de ter estar aqui e eu e eu costumo sempre finalizar esta conversa de uma forma sempre muito simples que é, nós estamos aqui sempre que precisares estás à vontade, esta também é a tua casa portanto sempre que precisares nós cá estaremos, se não te importares de voltar à aldeia claro. Muito obrigado. Boa noite a todos e principalmente a ti e até uma próxima obrigado.
Obrigado eu. Gostei muito. Até outra vez.