‘És como um pai para mim’: uma nova rubrica sobre onde perdemos mais tempo
Depois de repensar 2017, e de já estarmos na segunda semana de 2018, decidi assinar uma nova rubrica aqui na CCA. O objectivo principal é relatar a minha experiência com as mais variadas coisas que, de uma forma ou de outra, fazem sentido serem transmitidas: ou seja, tudo (vá, quase tudo). No fim de contas, a génese da CCA está intimamente ligada com esta ideia e quem nos segue vai aperceber-se da ligação dos nossos conteúdos com esta nova rubrica.
Sendo assim, e verdade seja dita, na parte da leitura de livros descurei-me um pouco no ano passado e é de facto um peso de consciência que trago comigo. Sempre que vejo livros espalhados por casa, ou quando dou de caras com um livro novo, há um regresso a este sentimento. Para além disto, tenho plena noção de que a ausência de leitura de livros já diminuiu o número de palavras que uso para escrever ou falar. Este problema, que não é um problema, é só uma ideia má sobre o meu 2017, será ultrapassada e partilhada convosco na ‘És como um pai para mim’. Em 2018, vamos ler todos mais um bocadinho e para além dos livros também não me vou esquecer dos jornais, das revistas e por aí adiante.
No que toca a filmes e séries, que é onde todos, ou quase todos, perdemos mais tempo, vou dar continuidade ao que já temos feito na CCA mas duma forma mais consistente e com mais coerência (isto no que toca aos posts). Ou seja, e como já devem ter reparado, um filme/série com boas ideias/frases não é necessariamente um bom filme ou série. Mas, e na minha opinião, um filme/série também tem a sua importância por isso mesmo e os frames (imagem ou texto) fora do fio condutor da história são um exercício muito interessante para se pensar o mundo (a sociedade, relações humanas…).
Esta ideia poderá passar pela recolha de frames e de os interligar de várias formas; seja com um artigo de opinião de algum cronista conhecido, uma notícia, um excerto de um livro, ou simplesmente como forma de comentário do/a filme/série. Este é um exercício que já acontece na Comunidade Cultura e Arte embora não se note porque a junção de frames e do cruzamento de ideias é muitas vezes não denunciado e não existe um local propriamente dito onde estes possam ser consultados de forma intuitiva.
Também tentarei relatar acontecimentos/conversas/assuntos que, por um motivo ou por outro, podem servir de reflexão e se interliguem com a ficção (seja lá o que isto for) e vice-versa.
Por fim, e a acompanhar esta rubrica, irão estar as fantásticas ilustrações da designer Marta Saraiva (como já puderam observar).