Exposição de Joana Vasconcelos no MAAT já recebeu mais de 260 mil visitas

por Lusa,    28 Março, 2024
Exposição de Joana Vasconcelos no MAAT já recebeu mais de 260 mil visitas
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A exposição “Plug-In”, da artista Joana Vasconcelos, que reúne obras inéditas como a “Árvore da Vida”, já recebeu mais de 260 mil visitas no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, onde se encontra patente há seis meses, anunciou hoje a organização. 

A mostra – que irá encerrar a 8 de abril e a 06 de abril terá um programa especial de visitas, conversas com a artista, performances de dança e sessões de ioga e meditação para o público – está dispersa entre os espaços MAAT Central e MAAT Gallery.

No MAAT Central foi colocada uma estrutura de 13 metros de altura em forma de árvore que representa as emoções vividas durante a pandemia de 2020, inicialmente projetada para a Villa Borghese, em Roma, o que não chegou a concretizar-se devido ao confinamento.

A obra, repleta de centenas de folhas bordadas, foi concebida para a Temporada Cruzada entre Portugal e França, apresentada primeiro numa capela nos arredores de Paris e estreou-se em Portugal no MAAT.

“Plug-in” prolonga-se para o espaço MAAT Gallery, onde se encontram sete obras no total: “Drag Race” (2023), que estabelece um diálogo com “War Games” (2011), duas viaturas convencionais transformadas em obras de arte, a primeira ornamentada com talha dourada e plumas, e a segunda coberta com espingardas brinquedo e bonecos de peluche. 

Na galeria oval do novo edifício foi instalada a gigantesca escultura tentacular têxtil “Valkyrie Octopus”, criada em 2015 para a MGM Macau. 

Duas peças que foram expostas no Museu Guggenheim de Bilbau, em Espanha, estão também expostas pela primeira vez em Lisboa: a máscara de espelhos com o título “I’ll Be Your Mirror” (2019) e o gigantesco anel “Solitário” (2018), ambas colocadas no exterior do MAAT.

Joana Vasconcelos, primeira artista a vencer o Prémio Novos Artistas Fundação EDP, em 2000, nasceu em Paris, em 1971, filha de pais portugueses, e foi a primeira mulher artista a ser convidada a criar uma exposição para o Palácio de Versalhes, em 2012.

Começou a realizar exposições na década de 1990, tendo o seu trabalho sido projetado internacionalmente em 2005, quando participou na Bienal de Veneza com a peça “A Noiva”, um lustre monumental composto por tampões de higiene íntima feminina.

Em 2010, apresentou a exposição antológica “Sem Rede” no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e o seu trabalho tem sido apresentado em museus um pouco por todo o mundo.

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