Exposição de Ragnar Kjartansson, “não sofras mais”, em Coimbra com programa especial no encerramento

por Lusa,    10 Julho, 2023
Exposição de Ragnar Kjartansson, “não sofras mais”, em Coimbra com programa especial no encerramento
Ragnar Kjartansson / DR

A exposição “não sofra mais”, do islandês Ragnar Kjartansson, em Coimbra, vai estar aberta mais de 24 horas de forma ininterrupta, entre sábado e domingo, num programa especial para o seu encerramento, com concertos, visitas e performances.

Um concerto de Kristín Anna, multi-instrumentista islandesa que é uma das protagonistas da peça de Ragnar Kjartansson, “The Visitors”, presente na exposição, uma performance de António Olaio com a participação do guitarrista Victor Torpedo e uma vídeo performance inédita do músico David Fonseca, intitulada “I guess i’ll try again to sorrow” (referência às músicas “Borrow”, dos Silence 4, e “Sorrow”, dos The National, que tocam aquela música durante seis horas para uma instalação do artista islandês) são algumas das propostas para celebrar o fim da exposição “não sofra mais”, que decorre no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra.

De acordo com a nota de imprensa da organização enviada à agência Lusa, o mosteiro vai estar de portas abertas de forma ininterrupta entre as 11:00 de sábado e as 21:02 de domingo, dia em que encerra a exposição dedicada a Ragnar Kjartansson, inaugurada em abril.

A exposição, a primeira do artista islandês em Portugal, é organizada pela Anozero, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, espaço que é o epicentro da bienal de arte contemporânea de Coimbra, que terá nova edição em 2024.

Para além dos concertos e de uma “monumental sardinhada” no arranque da noite de sábado, “música e performances continuam pela noite e madrugada, com assinatura de Volúpia e vários convidados”.

A bienal Anozero destaca o concerto de Kristín Anna, uma das intérpretes da peça “The Visitors”, “uma das mais emblemáticas de Kjartansson e considerada pelo [jornal inglês] The Guardian como a melhor peça de arte contemporânea do século XXI”.

No domingo, haverá uma última visita mediada e o pôr-do-sol irá encerrar a festa de despedida do concerto, referiu a organização.

A exposição e visita ao mosteiro são gratuitas, mas o acesso ao jardim onde vão decorrer as performances e concertos tem um custo de cinco euros, afirmou.

Segundo a organização, pela exposição, que faz parte do programa ‘soloshow’ que acontece nos anos em que não se realiza a bienal, já passaram, até ao momento, cerca de dez mil visitantes.

A bienal começou em 2015 e é organizada em conjunto pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Universidade de Coimbra e Câmara Municipal.

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