Festival de Robertos e Marionetas Palheta regressa em março ao Município de Ílhavo

por Conteúdo Patrocinado,    4 Fevereiro, 2022
Festival de Robertos e Marionetas Palheta regressa em março ao Município de Ílhavo
“Os sonhos de Tom”, da Limite Zero / DR
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O Palheta, festival de Robertos e Marionetas regressa ao Município de Ílhavo, de 4 a 6 de março, para uma quinta edição marcada por algo que caracterizou os últimos dois anos e motiva grande parte dos sete espetáculos deste ano: a mudança. Depois de um interregno de um ano, tendo em conta as circunstâncias de confinamento em março de 2021, esta edição do festival assume um formato especial, que será mais reduzido e distribuído pelos vários espaços culturais do 23 Milhas, projeto cultural do Município de Ílhavo.  

Com sessões para as escolas e as famílias, mas nunca esquecendo o público adulto, o Palheta apresenta sete espetáculos que vão das propostas mais tradicionais, como o teatro de Dom Roberto da S.A.Marionetas, à exploração de novas narrativas e abordagens como é o caso de Fronteiras, de André Murraças, ou de Dura Dita Dura, do Teatro do Ferro, que propõem uma reflexão sobre as migrações, as revoluções, os sistemas vigentes e a consciência cívica. 

Para a família, o Palheta propõe quatro espetáculos que refletem sobre temas como a memória, o crescimento, a infância, mas também a deficiência e a inclusão. “O meu avô consegue voar”, da Teatro e Marionetas de Mandrágora, aborda a memória e a saudade, enquanto “Os sonhos de Tom”, da Limite Zero, fala sobre os sonhos da infância e questiona o público sobre o que fez com os seus. Em “Ninho”, da Partículas Elementares, através da poesia visual, sem palavras, fala-se sobre curiosidade, amizade e sobre as coisas simples da vida. Finalmente, “Alfredo o colecionador das borboletas”, da S.A. Marionetas, não é um espetáculo sobre caçar borboletas, mas antes um importante discurso sobre deficiência, limitação, liberdade e inclusão.

“O meu avô consegue voar”, da Teatro e Marionetas de Mandrágora / DR

O teatro de Dom Roberto mantém-se em dois dias de festival (5 e 6 de março), recordando histórias de décadas como “A Tourada” ou “O Barbeiro Diabólico”, mas apresentando novo espólio recuperado, como “O Saloio de Alcobaça”.

Paralelamente, o Palheta, mantém o desafio à turma de artes da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, com um projeto dirigido pelo marionetista e encenador Rui Queiroz de Matos, para o desenvolvimento de uma marioneta pelos alunos, que será apresentada durante o festival.

Na manhã de sábado, 5 de março, nota ainda para a oficina “Meias Monstras”, dirigida à família, que convoca os participantes a construir uma marioneta de luva.

Alguns espetáculos são gratuitos, outros têm um preço simbólico. Os bilhetes estarão à venda a partir da próxima semana. Mais informações sobre os espetáculos, sessões e datas no site e nas redes do 23 Milhas, a partir de hoje.

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