Festival Evil Live em Lisboa estreia-se com Pantera abrir e Slipknot a fechar
Os norte-americanos Pantera e Slipknot, ambos cabeças de cartaz, vão abrir e fechar a primeira edição do Evil Live Festival, em Lisboa, na quarta e quinta-feira, respetivamente, numa Altice Arena quase esgotada.
De acordo com a informação revelada à Lusa pela Prime Artists, promotora do evento, a maior sala de espetáculos da capital portuguesa, com capacidade para cerca 20.000 espectadores, estará praticamente esgotada nos dois dias.
Pantera, agora formados por Phil Anselmo (voz), Rex Brown (baixo), Zakk Wylde (guitarra) e Charlie Benante (bateria), com os últimos dois a substituírem os falecidos irmãos ‘Dimebag’ Darrell e Vinnie Paul, apresentam-se ao público português após 21 anos sem tocar ao vivo, numa digressão que teve início em dezembro, no México.
Na Altice Arena, de acordo com as ‘setlists’ recentes, é esperado que o alinhamento do grupo texano, que vai subir ao palco pelas 23:15, seja repleto de velhos clássicos, como “Becoming”, “This Love”, “Cemetery Gates” ou “Walk” e, ainda, a versão de “Planet Caravan”, de Black Sabbath.
No mesmo dia, o outro destaque vai para os brasileiros Soulfly, liderados por Max Cavalera, que regressam a solo português depois de um concerto em 2019, igualmente em Lisboa.
Mammoth WVH, Vended, cujo vocalista é filho de Corey Taylor, de Slipknot, Elegant Weapons e Alter Bridge são as outras bandas que compõem o primeiro dia.
Na quinta-feira, sobe ao palco da Altice, pelas 23:15, Slipknot, que chegaram a ter uma atuação prevista para o mesmo espaço, em 2020, mas cancelada devido à pandemia de covid-19.
Liderados pelo vocalista Corey Taylor, o grupo de Iowa volta a uma sala onde tocou em 2019, no contexto do VOA – Heavy Rock Festival, que esteve previsto para o Estádio do Restelo, mas acabou por se realizar naquele recinto de Lisboa, face a uma falha de segurança detetada na estrutura do palco montado em Belém.
Os mascarados de Des Moines chegam à capital de Portugal sem o percussionista Shawn “Clown” Crahan, cofundador da banda, que teve de abandonar a digressão europeia para apoiar a mulher, que se depara com problemas de saúde.
Além de “Clown”, o teclista Craig Jones não virá a Portugal, mas por ter deixado a banda, de acordo com um ‘post’ nas redes sociais, entretanto apagado. As razões ainda estão para ser conhecidas, ainda que o substituto já tenha sido apresentado com máscara.
De resto, Corey terá ao lado Mick Thompson (guitarra), Jim Root (guitarra), Sid Wilson (DJ), Jay Weinberg (baterista), Alessandro Venturella (baixo) e Michael Plaff (percussão).
Os fãs portugueses podem esperar temas como “The Heretic Anthem”, “People=Shit”, “Surfacing”, “Duality” e “Spit it Out”, além de “Yen”, que faz parte do recente álbum “The End, So Far”, lançado em 2022, o penúltimo a sair pela editora Roadrunner, antes do EP “Adderall” de apenas 20 minutos.
Antes de Slipknot subirem ao palco, os Voynich Code vão abrir as hostilidades, seguidos de Blind Channel, Fever 333, Meshuggah e Papa Roach.
Os bilhetes para a primeira edição do festival custam 70 euros para um dia e 120 para os dois.