Festival Tremor começa hoje em São Miguel com dezenas de artistas nacionais e estrangeiros
A 11.ª edição do Festival Tremor, que começa hoje na ilha de São Miguel, mobiliza dezenas de artistas portugueses e estrangeiros e dá oportunidade ao público de experienciar culinária e tradições de Rabo de Peixe em ambiente familiar.
Segundo a organização, a programação do Tremor, que se prolonga até sábado, inclui concertos, conversas, residências artísticas, exposições e laboratórios, entre outras iniciativas.
Com um circuito que passará por palcos nas cidades de Ponta Delgada e Ribeira Grande, cruzando salas de espetáculo formais, lojas e outros espaços interiores, o festival “continuará a sua tradição de ir à descoberta de lugares inusitados e da natureza açoriana”, adiantou a fonte.
“No total, este ano, e sem contar com as residências e todos os projetos paralelos que existem, temos cerca de 41 artistas de todas as geografias possíveis e imaginárias. [A sua proveniência] vai do Japão à Colômbia, do Brasil ao Congo, artistas regionais, artistas nacionais”, disse Luís Banrezes, da organização, na apresentação do evento cultural anual.
O festival acolhe mais de 40 projetos musicais, entre bandas e ‘DJs’, que “transformarão São Miguel no epicentro de uma experiência musical que se estenderá por cinco dias”.
No programa estão nomes nacionais e internacionais como Jards Macalé, Lavoisier, Romperayo, La Jungle, Landrose, Rezgate, Sarine, Colleen, Hetta, DEAFKIDS, Faizal Mostrixx, Kate NV, Saya + Bárbara Paixão, DJ Haram, DJ Lynce, Poison Ruïn, Cole Pulice, Pedro Sousa + Filipe Felizardo, Glockenwise, PoiL Ueda, Lambrini Girls, La Flama, Marie Davidson, ZenGrxl, SUZANA, Prison Affair, Rozi Plain, Azia, P.S.Lucas, Holy Tongue, Rastafogo, Deli Girls, Estrela, Zancudo Berraco, MAQUINA. e Meritxell de Soto.
No campo das residências artísticas, destaca-se a presença do ‘rapper’ Sam the Kid para, em colaboração com mais de 20 estudantes da Escola de Música de Rabo de Peixe e 11 ‘MCs’ açorianos, explorarem o hip hop. O projeto resultará numa performance que será apresentada quinta-feira, no porto de pescas de Rabo de Peixe.
Serão ainda realizadas residências artísticas com Nik Colk Void e Maotik, Orquestra Modular Açoriana e Som Sim Zero.
O Tremor também dá oportunidade ao público de experienciar a culinária e as tradições de Rabo de Peixe em ambiente familiar, com o programa “Na Nossa Mesa”.
“Este ano são seis as casas que abrem as suas portas ao festival, servindo mais de 200 refeições. E quem já não apanhar lugar à mesa, pode sempre juntar-se à festa durante o arraial da Cozinha Comunitária, a ter lugar dia 29 de março, às 19:30 [locais, 20:30 em Lisboa] , no porto de pescas de Rabo de Peixe”, adiantam os promotores.
A imagem do 11.º Festival Tremor é inspirada na Arte Bonecreira e nos tradicionais Presépios de Lapinha, tendo sido promovida uma oficina de reinterpretação desta arte, em colaboração com o Núcleo da Arte Bonecreira da Lagoa.
Os bilhetes para o evento já estão esgotados.