Filme brasileiro “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, é nomeado para os prémios Goya
O filme “Ainda estou aqui”, do brasileiro Walter Salles, foi hoje nomeado para os prémios Goya de 2025, numa edição em que os candidatos portugueses ficaram de fora da lista de finalistas da Academia de Cinema de Espanha.
“Ainda estou aqui”, sobre a memória histórica do Brasil e protagonizado pela atriz Fernanda Torres, foi hoje nomeado para o Goya de Melhor Filme Ibero-americano, ao lado de “E Jockey”, de Luis Ortega (Argentina), “El lugar de la otra”, de Maite Alberdi (Chile), “Agarrame fuerte”, de Ana Guevara Pose e Leticia Jorge Romero (Uruguai), e “Memorias de un cuerpo que arde”, de Antonella Sudasassi Furniss (Costa Rica).
Portugal, através da Academia Portuguesa de Cinema (APC), tinha candidatado “A Flor do Buriti”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, à categoria de Melhor Filme Ibero-americano na 39.ª edição dos prémios do cinema espanhol Goya, que serão entregues em 08 de fevereiro de 2025 na cidade de Granada.
A APC tinha também candidatado “Grand Tour”, de Miguel Gomes, e “O Vento Assobiando nas Gruas”, de Jeanne Waltz, à categoria de Melhor Filme Europeu, mas as duas produções ficaram também fora da lista de nomeados para os Goya divulgada hoje.
Os filmes espanhóis “El 47”, de Marcel Barrena, “La infiltrada”, de Arantxa Echeverria, e “Segundo premio”, de Pol Rodríguez, são os favoritos a vencer os Goya de 2025, sendo aqueles que têm mais nomeações (14, 13 e 11, respetivamente).
As três produções estão nomeadas para a categoria de Melhor Filme a par de “Casa en flames”, de Dani de la Orden, e de “La estrella azul”, de Javier Macipe.
O filme mais recente de Pedro Almodóvar, “La habitación de al lado”, obteve 10 nomeações para os Goya de 2025, mas ficou fora da lista de candidatos a Melhor Filme.
Na categoria de Melhor Filme Europeu ficaram nomeados “O Conde de Monte Cristo”, de Matthieu Delaporte e Alexandre de La Patellière (França), “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard (França), “Flow”, de Gints Zilbalodis (Letónia), “A Quimera”, de Alice Rohrwacher (Itália) e “A Zona de Interesse”, de Jonathan Glazer (Reino Unido).