Filme de Oliver Stone que defende a energia nuclear como a única solução para enfrentar as alterações climáticas estreia nos cinemas
Em “Energia nuclear já!”, Oliver Stone propõe um novo olhar sobre a tecnologia atómica, para além dos fantasmas de aniquilação da Guerra Fria, e defende a energia nuclear como uma alternativa limpa e viável à crise energética global.
Inspirado no livro “Bright Future: How Some Countries Have Solved Climate Change and the Rest Can Follow” de Joshua S. Goldstein, Stone aborda a energia nuclear a partir de uma perspectiva contemporânea e provocadora, num documentário que promete gerar debate e reflexão e que chega às salas de cinemas portuguesas a 21 de novembro.
Enquanto o mundo e as sociedades modernas parecem concentrados em começar a juntar esforços para implementar o uso de energias renováveis, o polémico cineasta norte-americano que já entrevistou figuras como Fidel Castro, Hugo Chavez ou Vladimir Putin, defende neste filme que, não só a energia nuclear é uma energia limpa, como é a única que poderá ser capaz de reduzir as emissões de dióxido carbono até 2050.
“Há muito considerada perigosa na cultura popular, a verdade é que a energia nuclear é mais segura do que os combustíveis fósseis e quanto aos acidentes, estes são extremamente raros”, afirmou Stone por altura da estreia do filme no Festival de Cinema de Veneza.
Com um acesso sem precedentes às indústrias nucleares de países como a França, a Rússia e os Estados Unidos, o icónico realizador explora as possibilidades da comunidade global superar os desafios das alterações climáticas e alcançar um futuro mais promissor através da energia nuclear.
Um filme intenso e uma obra complexa que pretende fazer da informação a mais eficaz das ferramentas na luta contra as alterações climáticas.
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