Francisco José Viegas distinguido com Prémio Literário Fernando Namora

por Comunidade Cultura e Arte,    29 Outubro, 2020
Francisco José Viegas distinguido com Prémio Literário Fernando Namora
Fotografia de Giancarlo Duarte / Unsplash

A Luz de Pequim foi considerada a melhor obra de ficção editada em 2019.

O escritor Francisco José Viegas foi o vencedor da 23.ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, destinado a galardoar o autor da melhor obra de ficção, romance ou novela, editada em 2019. A escolha do júri presidido por Guilherme d’Oliveira Martins recaiu em A Luz de Pequim, «uma obra que interroga o tempo e o que fazemos com ele». Trata-se de um «romance de avaliação de experiências passadas e incertezas atuais», frisa ainda o júri. 

«Ao longo dos anos as aventuras do Inspetor Jaime Ramos conquistaram um lugar indelével no imaginário de leitores de várias gerações. Mas mais do que boas histórias policiais (o que já não seria pouco), por estes livros passa, sobretudo, o retrato de um país, de um povo, de uma cultura, a nossa, numa escrita de uma limpidez e elegância sem par. Literatura de altíssimo quilate, como a atribuição deste Prémio Literário Fernando Namora vem corroborar, se tal fosse necessário. Os nossos parabéns ao Francisco José Viegas, orgulhosos pela atribuição deste prémio e por termos o privilégio de ser seus editores», frisa Vasco David, diretor editorial da Porto Editora. 

Instituído pela Estoril-Sol, em 1988, para comemorar o cinquentenário da vida literária de Fernando Namora, este Prémio foi já atribuído a João de Melo, Maria Isabel Barreno, Urbano Tavares Rodrigues, Mário de Carvalho (duas edições), Manuel Alegre, Teolinda Gersão, Armando Silva Carvalho, António Lobo Antunes, Nuno Júdice, Miguel Real, Mário Cláudio, Luísa Costa Gomes, Gonçalo M. Tavares, Paulo Castilho, José Eduardo Agualusa, Bruno Vieira Amaral, Afonso Cruz, Ana Cristina Silva, Carlos Vale Ferraz e Julieta Monginho. 

Do júri fizeram parte representantes da DGLAB (Direcção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas), da APCL (Associação Portuguesa de Críticos Literários), da APE (Associação Portuguesa de Escritores), da Estoril-Sol e ainda duas personalidades independentes de reconhecido mérito. O prémio tem um valor pecuniário de 15.000 euros. 

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