Já se conhecem os vencedores dos Prémios de Reconhecimento do Plano Nacional das Artes 2024

por Comunidade Cultura e Arte,    22 Outubro, 2024
Já se conhecem os vencedores dos Prémios de Reconhecimento do Plano Nacional das Artes 2024
Encludança / DR
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O Plano Nacional das Artes (PNA) anunciou os vencedores dos Prémios de Reconhecimento PNA 2024, numa cerimónia realizada no Centro Cultural de Belém (CCB). Estes prémios reconhecem iniciativas, instituições e pessoas que, através da arte e da educação, têm promovido a democracia cultural e transformado as comunidades.

Os prémios foram atribuídos com base nas indicações feitas pelos coordenadores intermunicipais do PNA, profissionais que trabalham de perto com as instituições e pessoas nos vários territórios educativos do país, acompanhando de forma próxima os projetos de educação artística e cultural.

O júri integrou as seguintes personalidades:

Antonieta da Costa Ferreira, especialista em Avaliação Educacional e diretora pedagógica da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Domingos Fernandes, professor catedrático no Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas do Instituto Universitário de Lisboa-ISCTE e atual Presidente do Conselho Nacional de Educação.

Dóri Nigro, performer e educador brasileiro residente em Portugal.

Luísa Corte Real, coordenadora de Projetos Educativos no Teatro Nacional de São João.

Susana Gomes da Silva, coordenadora de Educação, Mediação e Participação no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

Maria de Assis,  Presidente do Conselho Consultivo do PNA.

Os indicados e vencedores deste ano foram anunciados nas seguintes categorias:

1. Arte e Vida – Elvira Leite, Madalena Victorino, Madalena Wallenstein, Maria Emília Brederode dos Santos e Silvia Bereny Teixeira Lopes

Madalena Victorino foi premiada pela sua longa trajetória de trabalho em comunidades vulneráveis, utilizando a arte para promover a inclusão e a transformação, ativando espaços comuns de construção coletiva.

2. Território e Democracia Cultural – Câmaras Municipais do Fundão, de Loulé, de Odemira, de Torres Vedras e de Braga

Câmara Municipal de Braga, representada Senhora Vereadora, Dra. Olga Pereira, destacou-se com o Programa ATLAS, que promove o acesso à cultura e o envolvimento de jovens em atividades artísticas que incentivam a cidadania ativa, nomeadamente através de um assinalável número de residências artísticas nas escolas.

3. Fruição e Mediação – a Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra; a Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas de São Miguel, Açores;  a DST Group, empresa na área da engenharia & construção; a Fundação Eugénio de Almeida em Évora; e o Festival Indie Júnior

Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, representada por Diretor da Bienal, Carlos Antunes, foi premiada pela sua abordagem inovadora de mediação entre arte e educação, mobilizando escolas e comunidades para uma participação crítica nas exposições, onde professores e alunos contribuem para a curadoria e fruição de projetos.

4. Indisciplinar a Escola – Planos Culturais de Escola a Escola Básica Integrada da Horta, no Faial, Açores; o Agrupamento de Escolas (AE) de Ponte da Barca; o AE de Portel; o AE Rafael Bordalo, Pinheiro das Caldas da Rainha; e o AE Sudoeste de Odivelas.

Escola Básica Integrada da Horta, representada pela professora Rita Mendes, destacou-se pelo seu plano cultural de escola, que promove a aprendizagem colaborativa e a cidadania ativa através de práticas artísticas e culturais, envolvendo a comunidade escolar e local, com a orientação de uma artista residente e da escuta de jovens.

5. Participação e Inclusão – Associação Umcoletivo de Portalegre, a Associação Vo’arte de Lisboa com o projeto Geração SOMA, o projeto Casa da Avenida em Setúbal, a Companhia Dançando com a Diferença do Funchal e Viseu e a Associação Cultural Sete Anos / Sete Escolas de Almada.

Companhia Dançando com a Diferença, representada por Diretor Artístico da DcD,
Henrique Amoedo, foi reconhecida pelo seu trabalho inclusivo e impactante, que envolve artistas com deficiência em projetos performativos, promovendo a representatividade e a diversidade, enquanto promove parcerias locais e de elevada exigência com as escolas.

Os prémios deste ano mostram a força das parcerias entre educação e cultura no nosso país. Estamos a ver resultados tangíveis de inclusão e cidadania ativa e é com orgulho que celebramos estas entidades e pessoas que são essenciais para o presente cultural de Portugal.

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