Keso e Virtus juntam-se ao cartaz d’A História do Hip Hop Tuga
Depois do sucesso da primeira apresentação do espetáculo no verão de 2017, e quando se celebram os 20 anos do Hip Hop em Portugal, volta a fazer-se história.
A pouco menos de dois meses de voltar a fazer-se história, o elenco de luxo que vai representar a História do Hip Hop Tuga no palco da Altice Arena, em Lisboa, está ainda melhor. Keso e Virtus são as novas confirmações para o concerto que vai realizar-se no dia 8 de março e que reunirá em palco uma boa parte dos nomes mais representativos dos últimos 20 anos do hip hop nacional, em celebração do lugar de destaque em que hoje encontramos a cultura hip hop, mais forte do que nunca. Os MCs do Porto, Keso e Virtus, juntam-se à celebração.
Keso, nome artístico, ou Marco Ferreira é um músico e DJ da Cidade do Porto que conta já com três discos de originais no seu repertório (“Raios Te Partam” (2003), “O Revólver entre as Flores” (2011) e “KSX2016”) e mais de uma centena de espetáculos em todo o país, nos mais diversos âmbitos. Estudante de Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, Keso desenvolve trabalho em várias áreas da música sendo notório o seu percurso profissional e académico. Nos últimos dez anos desenvolveu projetos no Porto, em Lisboa, Rio de Janeiro e Londres, quer no campo do cinema como da música e conta com habitual residência em várias casas de espetáculos do país. Reconhecido pela sua exigência qualitativa, Keso é um artista de detalhe que dificilmente torna uma prestação de sua responsabilidade em algo meramente banal. Colecionador de música e de experiências pelo mundo fora este é uma referência da cidade e da sua cultura com marcas consolidadas no âmbito do hip hop nacional e do spoken word. Desde Novembro de 2016, Keso faz também parte do leque de especialistas que partilham as suas descobertas e recomendações com a audiência da rádio SBSR.FM, assinando a rubrica “Ciência Rítmica Avançada”.
João Rodrigues, mais conhecido por Johnny Virtus, nasceu em Miragaia, no Porto. Em 2008 estreou-se com o EP “Introversos”. Quatro anos depois chegou “UniVersos”, o primeiro longa duração, editado meses antes do disco de instrumentais “Se Eu Fosse”. As suas influências são muitas e atualmente está “encharcado” de black music da cabeça aos pés. Tem insónias com Luiz Pacheco e Herberto Helder, mas é habitualmente socorrido por Nas, Sam The Kid, Biggie Smalls, Tom Jobim, Vinícius ou João Gilberto… Em 2018 anuncia a preparação do novo disco com os temas “Ainda Não Tem Nome” e “Trapézio”. Ao longo da carreira colaborou como MC e produtor em projetos de diversos artistas, alguns dos quais cúmplices do seu percurso: Mundo Segundo (Dealema), Maze (DLM), Capicua, Berna, Serial (Mind da Gap), entre outros.
Recorde-se, que à equipa vencedora que participou na primeira apresentação, vão juntar-se no concerto de 8 de março na Altice Arena, em Lisboa, mais artistas do que na primeira, tanto MCs como DJs, Writters e Bboys.
A História do Hip-Hop Tuga vai contar-se em palco com:
MCs: Ace & Presto, Bispo, Black Company, Bob Da Rage Sense, Boss AC, Capicua, Carlão, Chullage, Dealema, Deau, Dillaz, General D, GROGNation, Holly Hood, Keso, Micro, NBC, Nerve, NGA, Phoenix, Piruka, ProfJam, Phoenix RDC, Sam The Kid, Sanryse & Blasph, Sir Scratch, SP & Wilson, Tekilla,Tribruto, Vado Mas Ki Ás, Virtus, Wet Bed Gang, Xeg.
DJs: Bomberjack, Cruzfader, Kronic, Nel Assassin
Bboys: 12 Macacos, Gaiolin City Breakers
Writers: Nomem, Youthone
Esta história, feita de muito trabalho de todos os artistas das 4 vertentes deste movimento, vai ser contada através das músicas que marcaram este último quarto de século da cultura hip hop, derrubando barreiras e passando mensagens, por vezes polémicas, em representação do espelho da liberdade, que é o hip hop.
Os bilhetes estão à venda na Blueticket e locais habituais, e o preço varia entre os 20 e os 25 euros.