Livros de Napoleão, Henry A. Kissinger, Mário Soares e Lou Reed chegam às livrarias portuguesas em Novembro

por Comunidade Cultura e Arte,    23 Outubro, 2024
Livros de Napoleão, Henry A. Kissinger, Mário Soares e Lou Reed chegam às livrarias portuguesas em Novembro
Henry A. Kissinger / Fotografia via Wikipédia

“Génesis, Inteligência Artificial, Esperança e o Espírito Humano”, de Henry A. Kissinger, Craig Mundie e Eric Schmidt (Dom Quixote), que tem prefácio do prestigiado historiador britânico Niall Ferguson, biógrafo oficial do antigo secretário de Estado norte-americano, é agora editado um ano após a morte de Henry A. Kissinger. À venda a 19 de novembro.

“Génesis, Inteligência Artificial, Esperança e o Espírito Humano”, de Henry A. Kissinger, Craig Mundie e Eric Schmidt

Traçando uma rota entre a fé cega e o medo injustificado, Génesis define uma estratégia eficaz para navegar na era da IA. O livro prepara os decisores de hoje para as escolhas de amanhã, e aponta caminhos para aproveitar as oportunidades apresentadas pela IA sem cair nas forças mais obscuras que esta revolução desencadeou. 

“Mário Soares, uma Vida”, de Joaquim Vieira (Dom Quixote). Edição, revista e atualizada com factos inéditos, lançada no centenário de nascimento do antigo presidente.  A carreira política de Soares não se compara, na realidade, à de nenhum outro português. No seu currículo conta com 70 anos de vida política ativa. À venda a 26 de novembro.

Capa ed “Lou Reed: o Rei de Nova Iorque”, de Will Hermes

“Lou Reed: o Rei de Nova Iorque”, de Will Hermes ( Casa das Letras) – A única biografia que precisará de ler escrita pelo jornalista e crítico da Rolling Stone. À venda a 19 de novembro.

Desde a sua morte, em 2013, a presença  só tem aumentado. Coroado «O Rei de Nova Iorque» por David Bowie, quando o britânico festejou os seus 50 anos em palco e teve o norte-americano como convidado especial. Tantas vezes apregoada, a admiração de Bowie por Reed é apenas um sintoma da influência decisiva do autor de «Sweet Jane» e «Walk on The Wild Side» em muita da melhor música das últimas décadas. Sem Lou Reed e os Velvet Underground, o punk e a música dita alternativa ou independente não teriam tido os mesmos contornos. O que seriam os Joy Divison, Nick Cave ou os REM, fora um número incontável de outros artistas, sem a criatividade visionária e a atitude transgressora de Lou Reed? A biografia reconstitui as várias dimensões da vida do músico, fala-nos da sua paixão por literatura, pelas vozes negras e pelo jazz de Ornette Coleman, dos anos na Factory e na proa dos Velvet Underground, dos altos e baixos de um percurso a solo,ao sabor dos excessos, das amizades conturbadas com Warhol e Bowie, da relação com a transgénero Rache Humphreys e, acima de tudo, de um autor pioneiro, que trouxe os dramas da vida adulta para a música popular quando tudo se resumia ao amor. Reed escreveu sobre violência doméstica, toxicodependência, ataques de pânico ou sexualidade não-binária numa altura em que estes temas estavam a décadas de distância de merecer discussões públicas.

Capa de “Napoleão, O Grande”, de Andrew Roberts

“Napoleão, O Grande”, de Andrew Roberts (Dom Quixote) – O autor do bestseller “Churchill – Caminhando com o Destino” percorreu 53 dos 60 campos de batalha de Napoleão e absorveu a nova e gigantesca edição das suas cartas. O autor derruba muitas ideias feitas, incluindo o mito de um grande romance com Josefina: na verdade, ela teve um amante logo após o casamento, e teve três vezes mais amantes do que reconheceu.  Andrew Roberts transmite a enorme energia de Napoleão, tanto física como intelectual, e a atração que a sua personalidade exercia, mesmo nos inimigos. Napoleão, O Grande ganhou o Grande Prémio da Fondation Napoléon e o Los Angeles Times Biography Prize. Foi Livro do Ano da revista The Economist e um New York Times Book Review notable book. À venda a 12 de novembro.

“Pela Boca”, de Henrique Sá Pessoa & Fernando Alvim (Casa das Letras) – 12 receitas quase cientificamente Testadas para Dar Tudo Certo. Com testemunhos de 12 convidados sobre a relação com a comida e como foram (ou não) encantados por alguém através da comida: António Maçanita, Bordalo II, Francisca Van Zeller, Isabela Valadeiro, Jéssica Pina, Joana Marques, Madalena Sá Fernandes, Mário Belém, Marta Crawford, Martim Sousa Tavares, Sofia Tripeirinha, Tiago Bettencourt. À venda a 19 de novembro.

Capa de “Pela Boca”, de Henrique Sá Pessoa & Fernando Alvim
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