MAAT celebra sétimo aniversário com exposição de centenário de Cesariny

por Lusa,    4 Outubro, 2023
MAAT celebra sétimo aniversário com exposição de centenário de Cesariny
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O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, vai abrir ao público quatro novas exposições na quinta-feira para assinalar o sétimo aniversário do museu, com destaque para “O Castelo Surrealista de Mário Cesariny”.

Patente até 25 de março do próximo ano, a mostra tem curadoria de João Pinharanda, Afonso Dias Ramos e Marlene Oliveira e “celebra o centenário de nascimento da figura mais importante do surrealismo em Portugal”, cujas comemorações arrancaram na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, com a exposição “Em todas as ruas te encontro”, que abriu em agosto.

A exposição no MAAT “conta com mais de 340 obras de nomes como o próprio Mário Cesariny, André Breton, Maria Helena Vieira da Silva, Cruzeiro Seixas, José Escada, Fernando Lemos, Paula Rego, Teixeira de Pascoes, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Malangatana, Susana Wald, Nadir Afonso, entre muitos outros”, de acordo com comunicado do museu da Fundação EDP.

Mário Cesariny de Vasconcelos nasceu em 09 de agosto de 1923, em Lisboa, e frequentou a Escola Artística António Arroio entre 1936 e 1943, onde conheceu António Domingues, Cruzeiro Seixas, Fernando de Azevedo, Fernando José Francisco, José Leonel Martins, Júlio Pomar, Pedro Oom e Marcelino Vespeira, segundo a biografia patente no ‘site’ da Fundação Cupertino de Miranda. 

Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi distinguido com o Grande Prémio EDP em 2002 e, três anos mais tarde, com o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE)/Caixa Geral de Depósitos (CGD) e condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Cesariny morreu em Lisboa, em 26 de novembro de 2006.

Também na quinta-feira passa a ser possível visitar no MAAT a exposição “Álbum de Família – Obras da Coleção Carmona e Costa”, com curadoria do diretor artístico do MAAT, João Pinharanda, e Manuel Costa Cabral, apresentando a “mais extensa coleção privada portuguesa […], pela primeira vez, ao público e à crítica”.

A mostra inclui obras de Fernanda Fragateiro, Julião Sarmento, Gaetan, Diogo Pimentão, Pedro Cabrita Reis, Ilda David, Jorge Queiroz, Rui Chafes, Inez Teixeira, Jorge Molder, Cecília Costa e Helena Almeida, entre outros.

De Paulo Lisboa, com curadoria de Sérgio Mah, é aberta no MAAT, também na quinta-feira, “Ciclóptico”, enquanto Maria Loura Estevão apresenta a instalação “SOS (Sereias O Sirenes)”, com curadoria de Pinharanda.

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