Meta vai passar a identificar nas suas redes sociais os sons, as imagens e os vídeos gerados por Inteligência Artificial
A Meta vai passar a identificar nas suas redes sociais os sons, as imagens e os vídeos gerados por inteligência artificial (IA) a partir de maio, segundo um comunicado divulgado ontem.
“Prevemos começar a etiquetar os conteúdos a gerar a IA em maio de 2024”, explicou Monika Bickert, vice-presidente com as políticas de conteúdos da casa-mãe de Facebook, Instagram e Threads, especificando que a menção ‘Made with AI’ ia ser colocada “em mais conteúdos vídeo, áudio e imagem” do que até agora.
Estes conteúdos vão ser identificados pela plataforma se esta detetar “indicadores de imagens IA conformes às normas da indústria” ou se “alguém indicar que coloca em linha conteúdos gerados pela IA”, realçou.
De forma mais global, o grupo californiano anunciou que vai modificar os conteúdos modificados por uma IA, depois de ouvido o seu conselho de vigilância, estimando que “a transparência e mais contexto são a melhor forma de tratar conteúdos manipulados”, “para evitar o risco de restringir inutilmente a liberdade de expressão”.
Na ocorreu, considerou que é preferível acrescentar “etiquetas e contexto” a estes conteúdos, mais do que os suprimir como até agora.
Mesmo assim, a Meta especificou que ia continuar a retirar das suas plataformas qualquer conteúdo, que seja criado por um humano ou uma IA, que contrarie as suas regras “contra a ingerência no processo eleitoral, a intimidação, o assédio, a violência (…) ou qualquer outra política que figure nas nossas normas comunitárias”.