Mooca Fixe promove o contacto direto com arte emergente em Braga
São irreverentes e não baixam os braços pela cultura na cidade onde vivem. São assim as jovens mulheres que compõem o coletivo Mooca Fixe, uma produtora de eventos alternativa de Braga que ambiciona, antes de mais, dar voz aos artistas locais. E tudo isto em sítios inusitados. Surgiram num tempo desafiador, em plena pandemia, e já vão na terceira mostra de arte multidisciplinar, sob o mote “À Nossa”. A aposta, desta vez, é nos jardins do Museu D. Diogo de Sousa, onde os visitantes poderão circular por entre e até adquirir as peças de autor, para além de, sem quaisquer rodeios, dialogar com os seus criadores.
Com trabalhos que abarcam a cerâmica, o têxtil, a pintura, a ilustração e o natural, o evento também contará com performances e workshops para o público de todas as idades. Nesta simbiose cultural, atuarão elementos da Dark Sessions e da Wav. In Records, outras das iniciativas que funcionaram em Braga, embora mais ligadas à música eletrónica, e que poderão ser escutados, quem sabe, sobre uma manta, à sombra de uma árvore, até enquanto se faz um piquenique.
Ao ar livre e com uma panóplia de exposições, oficinas, música e performances, o “À Nossa” decorrerá no dia 18 de outubro entre as 11h e as 16h30, com entrada gratuita.