Museu Nacional de Arte Contemporânea completa 110 anos com várias novidades

por Comunidade Cultura e Arte,    17 Maio, 2021
Museu Nacional de Arte Contemporânea completa 110 anos com várias novidades
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Visitas extendem-se por um período de 12 horas e contarão com a inauguração de uma tríade de exposições, com a mostragem de um documentário de Joaquim Sapinho sobre Julião Sarmento, mas também com teatro, e a mostragem da nova fachada do edíficio.

Esta terça-feira (dia 18 de Maio), o Dia Internacional dos Museus e os 110 anos do Museu Nacional de Arte Contemporânea – localizado no Chiado – coincidem, numa extensa jornada com horário alargado (entre as 10 e as 22 horas). Para além das habituais colecções, serão dadas a conhecer “Olhares Modernos”, “Meu Amigo” e “Herança”.

A primeira exposição tem curadoria de Maria de Aires Silveira e incide sobre a dimensão retratual na pintura, no desenho, na escultura e na fotografia, no período entre 1910 e 1950. Diversas obras de autores como San Payo, Franklin Figueiredo, mas também de Eduardo Viana, Mário Eloy ou Querubim Lapa, estarão representadas.

A exposição “Meu Amigo”, tem curadoria de Isabel Alves e “integra-se no conjunto de eventos ligados à comemoração do centenário de Ernesto Sousa”, artista multidisciplinar português. A mostra, reúne um cruzamento entre documentação (correspondência, publicações, projectos) e obras de arte de artistas nacionais e internacionais que foram oferecidas a Ernesto Sousa ao longo da sua vida.

Os artistas Ana Vidigal e Nuno Nunes-Ferreira destacam-se na mostragem “Herança”, exposição com curadoria de Emília Ferreira, que vem no seguimento dos 60 anos do início da Guerra Colonial e “revela parte de dois arquivos pessoais, duas heranças de dois artistas cujos pais tomaram parte nesse momento traumático da história, que colocou Portugal num conflito armado com outros países, então suas colónias.”

Na sala Polivalente, exibe-se um documentário de Joaquim Sapinho sobre Julião Sarmento, artista plástico português recentemente falecido. Entre as 18 e as 19:30, reliza-se igualmente uma palestra sobre o artista.

A rechear o programa há ainda a celebração relativa à recuperação da fachada do edifício por parte do artista Pires Vieira, e “Ricardo III” de Shakespeare, uma actuação dos alunos finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais, numa versão criada para o MNAC.

Os ingressos gerais custam 4.50€, e as condições de gratuitidade e de descontos são as habituais para dias de semana.

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