Nova peça de Sara Barros Leitão estreia no Teatro Municipal da Covilhã em Outubro

por Comunidade Cultura e Arte,    28 Setembro, 2024
Nova peça de Sara Barros Leitão estreia no Teatro Municipal da Covilhã em Outubro
Fotografia de Teresa Pacheco Miranda
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A 5 de outubro (sábado), às 21h30, sobe ao palco do Teatro Municipal da Covilhã (TMC~) a peça “Guião para um país possível”, com dramaturgia e encenação de Sara Barros Leitão, interpretação de João Melo e Margarida Carvalho.

No parlamento português, entre as bancadas dos deputados e a tribuna com membros do Governo, existe uma secretária onde trabalham duas funcionárias que transcrevem tudo o que ali é dito. São centenas de milhares de páginas que registam debates, assembleias constituintes, avanços e recuos nos direitos sociais, laborais e humanos. Sem uma única palavra inventada e recuperando, colando e cosendo todas estas transcrições, “Guião para um país possível” é um espetáculo criado a partir dos Diários da Assembleia da República, para contar os últimos cinquenta anos da nossa democracia parlamentar.

Sara Barros Leitão, nascida no Porto em 1990, formou-se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo. Foi a vencedora da primeira edição do Prémio Revelação AGEAS / Teatro Nacional D. Maria II, em 2020. Trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro. Presentemente, trabalha como atriz, encenadora e dramaturga.

Nos últimos anos destacam-se as encenações dos concertos “Trilogia das Barcas” (2018), de Gil Vicente, e “Rei Lear” (2019) de William Shakespeare, coproduzidos pelo CCB e Toy Ensemble; bem como as criações “Teoria das Três Idades” (2018), coproduzida pelo Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal do Porto, a partir do estudo do arquivo do TEP, e “Todos Os Dias Me Sujo De Coisas Eternas” (2019), a partir de um trabalho de investigação sobre a toponímia portuense, apresentado no projeto Cultura em Expansão, cujos espetáculos escreveu, encenou e interpretou.

Em 2020, fundou a estrutura artística Cassandra, com a qual passou a desenvolver os seus projetos, como é o caso de “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” e “Guião para um país possível”, com as quais anda em digressão.

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