Os nossos álbuns favoritos de 2020
Não precisamos de mais um texto a relembrar-nos do quão atípico foi este ano de 2020. No entanto, se há coisa que é certa neste ano, é que os artistas não deixaram de criar. Para compensar os tempos que passámos mais em casa, tivemos uma torrente de óptimos álbuns para nos fazer companhia. Neste artigo, contamo-vos quais foram os álbuns internacionais e nacionais favoritos da redacção da Comunidade Cultura e Arte. Deixamos-te aqui a nossa playlist com as melhores coisas que ouvimos até Setembro deste ano. Nos próximos dias actualizaremos esta derradeira lista musical de 2020.
Na música internacional, a música feminina marcou uma forte presença. Fiona Apple foi rainha e senhora da classificação, logo seguida da catártica experiência de Punisher, o segundo álbum que cimenta o estatuto de Phoebe Bridgers como menina querida do indie rock. A pop serviu para escapar às paredes das nossas casas, com as super-estrelas Dua Lipa e Ariana Grande, a quase diva Jessie Ware e o duo dinâmico de Chloe x Halle. Os regressos de The Strokes, Gorillaz e Sufjan Stevens tocaram a nossa veia nostálgica, enquanto que Perfume Genius, King Krule ou Nicolas Jaar continuam a conquistar-nos a cada lançamento. Estes foram os nossos 20 álbuns internacionais favoritos do ano.
Álbuns internacionais:
- Fiona Apple – Fetch the Bolt Cutters
- Phoebe Bridgers – Punisher
- Fleet Foxes – Shore
- Run the Jewels – RTJ4
- Perfume Genius – Set My Heart on Fire Immediately
- Dua Lipa – Future Nostalgia
- The Strokes – The New Abnormal
- Tame Impala – The Slow Rush
- Jessie Ware – What’s Your Pleasure?
- Freddie Gibbs & The Alchemist – Alfredo
- Thundercat – It Is What It Is
- Gorillaz – Song Machine, Season One: Strange Timez
- Taylor Swift – folklore
- Nicolas Jaar – Cenizas
- Sufjan Stevens – The Ascension
- Chloe x Halle – Ungodly Hour
- Ariana Grande – Positions
- King Krule – Man Alive!
- Ólafur Arnalds – Some Kind of Peace
- The 1975 – Notes on a Conditional Form
Na música nacional, os artistas a solo dominaram o top. Disso são exemplo a efusão rock de Vaiapraia, a viragem mais tradicional de Filipe Sambado ou o rap promissor de Tristany. Os regressos celebrados de David Bruno e Dino d’Santiago, que não mostram sinais de querer parar, foram outros dos lançamentos consensuais entre a redacção. No entanto, houve ainda espaço para o colectivo, como demonstram a alegre reunião do Conjunto Cuca Monga, a amizade dos Balter Youth ou a colaboração entre Lina e Raül Refree para versões electrónicas e inusitadas do cardápio de Amália. Foi um ano diverso na música nacional e um que cada vez mais solidifica a qualidade dos artistas que fazem música por cá. Estes foram os 10 álbuns portugueses que mais mexeram connosco este ano.
Álbuns nacionais:
- David Bruno – Raiashopping
- Samuel Úria – Canções do Pós-Guerra
- Filipe Sambado – Revezo
- Vaiapraia – 100% Carisma
- Conjunto Cuca Monga – Cuca Vida
- Lina_Raül Refree – Lina_Raül Refree
- Dino d’Santiago – KRIOLA
- Tristany – MEIA RIBA KALXA
- B Fachada – Rapazes e Raposas
- Balter Youth – Children Playing Adults