Palma’s Gang dão concertos no Capitólio para celebrar 50 anos de carreira de Jorge Palma

por Comunidade Cultura e Arte,    15 Novembro, 2022
Palma’s Gang dão concertos no Capitólio para celebrar 50 anos de carreira de Jorge Palma
Ensaio de Palmas Gang, no estudio dos Xutos, com Kalu, Flak e Alex. São João do Tojal.
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A dias de subir ao palco do Capitólio para dois concertos de Palma’s Gang, sábado e domingo, Jorge Palma, Flak, Alex e Kalú partilham imagens dos ensaios. Um grupo de “amigos para a vida” — criado por ideia de Zé Pedro, que nomeou o grupo e contagiava com a sua boa energia — que se volta a reunir para celebrar as músicas de Jorge Palma que, desde setembro, está a celebrar os 50 anos de carreira com uma revisão antológica do seu percurso.

Formado no início dos anos 90, como consequência natural das jam sessions que faziam no Johnny Guitar, com Zé Pedro na guitarra, o Palma’s Gang lançou um disco ao vivo que regista os temas de Jorge Palma em versões eléctricas.
Com lotação esgotada no sábado, restam poucos bilhetes para o concerto de domingo.

Ensaio de Palmas Gang, no estudio dos Xutos, com Kalu, Flak e Alex. São João do Tojal.

A ideia existia há muito tempo, acho que desde o dia em que os Xutos se esqueceram de mim num restaurante de Gaia, na vertigem de uma T.V. em directo a que cheguei de autocarro, felizmente a tempo de os insultar. Depois, já em 85, a minha banda novinha em folha estreou-se ao lado dos Macaus, para os lados do Laranjeiro. Amigos comuns, amigos novos, marés de Agosto conversas nos bastidores, noites que nunca mais acabam, etc. Depois o Alex sugeriu-me uma noite no Johnny e eu disse logo que sim, mesmo antes de pensar na formação mais adequada — claro que vislumbrei um enorme bando de músicos a fazer a festa comigo. Por razões práticas, optei por um quarteto que ofereceria, à partida toda a base de apoio necessária às minhas canções — para além de um equilíbrio instável que me é, cada vez mais, vital — o Kalú e o Alexandre, o Zé Pedro e o Flak”, escreveu Jorge Palma na proposta de gravação feita em 1993 e dirigida à Polygram.

Recorde-se que “Antologia” começou no Palácio Baldaya, seguindo-se quatro noites no Teatro Tivoli BBVA. A revisão dos 50 anos chega este fim-de-semana ao fim, com a tão desejada reunião do Palma’s Gang, cinco décadas após a edição de “The Nine Billion Names of God”, o primeiro registo de Jorge Palma em nome próprio.

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