Prémios Sophia do cinema português são conhecidos hoje
A Academia Portuguesa de Cinema atribui hoje os prémios Sophia, com “Não sou nada – The Nothingness Club”, de Edgar Pêra, a liderar as nomeações e com Luís Cília e Rui Simões e receberem prémios de carreira.
A 13.ª cerimónia dos prémios Sophia, que acontece sob o tema “Cinema é Liberdade”, decorrerá no Casino Estoril, no concelho de Cascais, distrito de Lisboa, e será transmitida na RTP2.
Este ano, o filme de Edgar Pêra em torno dos heterónimos do poeta Fernando Pessoa lidera os Sophia com 15 nomeações, seguindo-se “Great Yarmouth – Provisional Figures”, de Marco Martins, sobre emigração portuguesa e relações laborais no Reino Unido, com 13 indicações.
As longas-metragens de Edgar Pêra e de Marco Martins estão nomeadas nas categorias de Melhor Filme e Melhor Realizador.
Pelos Sophia de Melhor Filme e de Melhor Realizador competem ainda “Nação Valente”, de Carlos Conceição, e “Mal Viver”, de João Canijo, que estão nomeados em dez e oito categorias, respetivamente.
Na categoria de Melhor Atriz Principal estão indicadas Anabela Moreira (por “Mal Viver”), Beatriz Batarda (“Great Yarmouth – Provisional Figures”), Carla Maciel (“Légua”) e Joana Bernardo (“A Noiva”).
Já na categoria de Melhor Ator Principal competem João Arrais (“Nação Valente”), Miguel Borges (“Não sou Nada – The Nothingness Club”), Rafael Morais (“Amadeo”) e Rui Morrisson (“Sombras Brancas”).
Na categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem surgem “Águas do Pastaza”, de Inês T. Alves, “O que podem as palavras”, de Luísa Sequeira e Luísa Marinho, “Super Natural”, de Jorge Jácome, e “Viagem ao Sol”, de Ansgar Schaefer e Susana de Sousa Dias.
Para o Sophia de Melhor Série/Telefilme foram nomeados “Cavalos de Corrida”, de André Santos e Marco Leão, “Emília”, de Filipa Amaro, “Rabo de Peixe”, de Augusto Fraga, e “Salgueiro Maia – O Implicado”, de Sérgio Graciano.
Os Sophia de Carreira serão entregues ao músico Luís Cília, de 81 anos, um dos ‘cantores de Abril’ e que nos últimos anos se tem dedicado apenas à composição, nomeadamente para teatro, dança e cinema, e ao realizador Rui Simões, que celebrou 80 anos de vida e 50 de uma carreira quase toda dedicada ao documentário.