Primeira longa-metragem “Mãe” do realizador madeirense João Brás já está nos cinemas
O filme é inspirado na avó do cineasta, que sofre de alzheimer e que permitiu, através da sua evolução, entender as consequências que trouxe ao seu seio familiar. Um retrato duro e cru dos dias de hoje, num confronto geracional com uma mensagem muito importante para o futuro e para os jovens.
Onde traçamos o nosso limite? A alzheimer é um tema cada vez mais presente na sociedade, e a proposta desta semana da Neblina Filmes é mesmo levar o público para uma zona muito sensível e real. “MÃE” vem mostrar a complexidade do ser humano, um olhar muito cru, mas verdadeiro sobre todos nós.
Esta família acaba por ser o reflexo de muitas famílias portuguesas que sofrem em silêncio e que se transformam ao longo do tempo. Mário – irmão mais velho – vem mostrar o papel do cuidador informal e toda a sobrecarga que este se sujeita todos os dias, onde parecem iguais. Samuel – irmão mais novo- veste o papel dos jovens de hoje em dia muito ligado às redes sociais e à constante afirmação e comparação social. Ambos se confrontam em torno da dependência de Dolores, a sua Mãe interpretada pela Teresa Faria, na pessoa doente de alzheimer, através de um papel desafiante num olhar longínquo e ternurento, mas ao mesmo tempo arrebatador e desafiante na vida desta família.
“MÃE” é m drama sobre o amor, a demência e o envelhecimento escrito pelo madeirense João Brás, que se inspira na história da própria avó.
Conteúdo patrocinado por Neblina Filmes.