Procuram-se criações artísticas participativas e comunitárias para o espaço público de Braga
O Desejar – Movimento de Artes e Lugares Comuns, um projeto da Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura, abriu uma convocatória para artistas locais, nacionais e internacionais para a apresentação de criações artísticas participativas e comunitárias, a estrear no momento de apresentação pública do projeto, entre os dias 10 e 14 de junho de 2025.
Teatro, Dança, Música, Artes Circenses, Performance, Pintura, Escultura, Vídeo, Fotografia, Novos Media, Instalação, Design, ou Arquitetura são algumas das áreas artísticas contempladas, e são privilegiadas as propostas transdisciplinares que ativem as dimensões participativa, comunitária e sustentável direcionadas para o espaço público de todo o território do concelho de Braga.
Aberta a propostas até ao dia 15 de abril, a convocatória do Desejar é uma forma de incluir no projeto o que de mais relevante se está a criar na área da Arte Participativa e Comunitária, ao mesmo tempo em que são os cidadãos que cocriam e definem esta iniciativa, num conjunto de sessões que já se iniciaram (a que chamamos de Assembleias do Desejar) que decorrem periodicamente no Mercado de Braga.
Das propostas enviadas, 2 a 4 serão selecionadas por um júri composto por Francis Wilker, curador, diretor teatral e assessor especial da presidência da Funarte; Hugo Cruz, diretor artístico do Desejar – Movimento de Artes e Lugares Comuns; Luís Fernandes, diretor artístico do Theatro Circo; Raquel Ribeiro Santos, programadora da Culturgest; e Teresa Amorim, ativista.
Cada projeto selecionado terá direito a uma bolsa que irá cobrir os custos de produção, cachets da equipa artística e técnica, despesas de deslocação, alimentação e alojamento. O valor total disponível para todos os projetos da convocatória é de 40.000€.
Para participar, as pessoas interessadas deverão preencher o formulário disponível online em www.braga25.pt.
O Desejar nasce da procura de respostas e consequentemente de ações para combater a apatia social e os baixos índices de participação cidadã. Os atos participados frágeis afetam a nossa capacidade de desejar no sentido de imaginar outros mundos, outros modos de relação, de ser e de produção possíveis. É no espaço de pulsão vital, que é o desejo, que este movimento se pretende suportar. As principais bases deste projeto são a criação e experimentação artística, participação e comunidades, relação horizontal com a natureza, e troca de conhecimentos.
Este projeto integra a Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura. Estamos a preparar um ano inteiro de celebração da criação artística nacional, em ligação com a Europa e com os artistas e agentes culturais bracarenses.
Conteúdo patrocinado por Theatro Circo.