Programação musical do WOOL | Covilhã Arte volta a destacar a música alternativa nacional

por Conteúdo Patrocinado,    4 Junho, 2025
Programação musical do WOOL | Covilhã Arte volta a destacar a música alternativa nacional
Mural “O Observatório” de Bicicleta Sem Freio (BR)

De 21 a 29 de junho a arte volta a invadir a cidade da Covilhã. A 12.ª edição do mais antigo festival de arte urbana em Portugal, conta com uma programação multidisciplinar, sendo que a música volta a ser das artes representadas.

A presença musical na edição de 2025 continua a reger-se por vários valores basilares do festival: a criação de comunidade, a aposta no talento alternativo nacional e o de dar palco e espaço a momentos únicos de intensa criação artística durante os dias do evento.

Neste sentido, a programação faz-se de artistas em residência artística e os mini-concertos espalham-se novamente pela cidade. Para as residências artísticas de música contaremos com a artista Bia Maria, que em 2024 lançou o seu disco de estreia Qualquer Um Pode Cantar, aclamado pela crítica e batizado como um dos melhores discos nacionais do ano passado. Estará durante os dias do festival pela cidade a trabalhar com o recém criado Coro Viés – Vozes em Intervenção, da Coolabora. Apresentam depois o resultado desta residência no dia 28 de junho, no Largo do Sr. da Paciência – Igreja de Santa Maria Maior -, a partir das 18H30.

Também em residência estará a leiriense Surma, que irá fazer uma recolha de sonoridades locais que incorporará no concerto que apresentará durante o WOOL, desvendando também alguma da música nova que está a preparar para um novo disco a seguir-se a alla (2022). Este espectáculo acontece no dia 27 de junho, no Pátio dos Escuteiros a partir das 21H30.

Os mini-concertos regressarão junto de três dos murais em execução e tal como em 2024, a curadoria destes fica a cargo da CISMA – Associação Cultural. Dia 24, Vasco Fazendeiro & João Semedo apresentam uma performance de percussão junto do mural de Lidia Cao, na Rua da Calçada de São Martinho. No dia seguinte, a estreia de Má-Hora, um projeto que tropeça no hip-hop e na eletrónica, nas Escadas de São Silvestre, junto ao mural de Stelios Pupet. Por fim, na quinta-feira, dia 26, é a vez do projeto LX30, que junta Mariana Lisboa e Hugo Farinha apresentarem junto do mural dos Boa Mistura o seu disco Para bundei, que junta o jazz à arte do sampling passando por vários estilos musicais. Os mini-concertos decorrem às 18H30.

Restante programação WOOL 2025:

A criação de pinturas murais e instalações apresenta-se como o bloco programático de maior destaque, sendo esta a acção que prevalece no tempo e constitui o Roteiro de Arte Urbana WOOL. Para esta edição, há nomes como: Boa Mistura, colectivo reconhecido mundialmente pelos seus projectos de construção comunitária, que têm como principal objectivo “construir pontes através da Arte para humanizar as cidades”. A galega Lidia Cao, cujo trabalho se aproxima da ilustração, desta feita, a grande escala, onde a mulher adquire uma atenção especial. O grego Stelios Pupet, cujo trabalho também se debruça sobre a figura feminina. A portuguesa Lígia Fernandes que irá realizar um trabalho especial, construído após e com contacto e envolvimento da comunidade local. O artista espanhol Ampparito, cujo trabalho, através do humor, nos convoca à reflexão sobre o mundo actual, ficará responsável pela criação de instalações.

Na programação relativa ao pensamento, as WOOL TALKS apresentam-se com um formato mais reduzido, mas sempre ampliador de partilha de conhecimentos e de experiências. Esta tarde destinada ao debate neste sector e dimensões mais alargadas em que actua, contará com apresentações do curador, investigador francês Olivier Landes, director artístico da Associação Art en Ville e a directora executiva da Acesso Cultura, Maria Vlachou.

No cinema, e voltando ao colectivo espanhol Boa Mistura, reconhecido e premiado mundialmente pelos seus projectos de construção comunitária, será projectado o filme CROSSROADS – A viagem circular dos Boa Mistura (2022). Realizado por Dan Barreri, durante 60 minutos somos levados até à periferia da Cidade do Cabo, na África do Sul. Depois até São Paulo, no Brasil. Segue-se um bairro de lata de Kibera no Quénia, Mapuche no norte do Chile e depois uma aldeia piscatória na República Dominicana. Um relato emocionante de pequenos encontros feitos de pintura, a faísca que provoca mudanças tanto nos vizinhos destas comunidades como no próprio colectivo.

Outro dos destaques da programação e que regressa da edição anterior é a RUA WOOL, que encerra o Centro Histórico da Covilhã para nove horas de um sem fim de actividades, dos mais variados formatos e disciplinas artísticas, e onde há sempre espaço para os comes&bebes. A RUAWOOL será novamente a casa de muitos (parceiros / artistas locais e convidados), pronta para acolher outros tantos: novos, velhos, residentes, visitantes, com e sem deficiência, de todas as cores e estaturas, nacionais ou internacionais.

A programação não finaliza sem a apresentação dos resultados da acção artística comunitária “Todos Somos o Outro”, as actividades de formação e capacitação, as visitas guiadas e o almoço comunitário. Todas as informações sobre estas actividades e a programação completa aqui.

A edição 2025 do WOOL | Covilhã Arte Urbana conta com o apoio do Turismo de Portugal / Turismo Centro Portugal – incentivo Portugal Events, da Câmara Municipal da Covilhã, do BPI | Fundação “la Caixa”, da Embaixada de Espanha em Portugal e dos mecenas  REN – Redes Energéticas Nacionais, Farmácia CovilhãUnião de Freguesias de Covilhã e Canhoso. Conta ainda com o patrocínio das Tintas CIN e de um conjunto de outras empresas nacionais e locais.

Conteúdo patrocinado por Faz & Erra.

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.