Quatro anos depois de “Deepak Looper”, Papillon dá a conhecer “Jony Driver”, o seu segundo álbum de originais

por Comunidade Cultura e Arte,    22 Novembro, 2022
Quatro anos depois de “Deepak Looper”, Papillon dá a conhecer “Jony Driver”, o seu segundo álbum de originais
Papillon / Fotografia de Filipe Feio
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Nesta nova peça, construída conceptualmente e com uma minuciosa atenção aos detalhes, todas as partes formam um todo que as transcende, confirmando o sentido autoral que distingue a identidade do rapper e músico da linha de Sintra.

Nas treze faixas que compõem o álbum, Papillon relembra o seu passado para entender o presente e preparar-se para um futuro que o leva e eleva em direção a uma melhor versão de si mesmo. “Jony Driver” é a metamorfose de um homem que no seu luto despertou para o seu propósito, tentou abraçar a vida e correu da morte à procura de uma fé perdida. Procurando fazer jus ao seu nome, a música de Papillon encara a morte como possibilidade de transformação, construindo um álbum denso e repleto de emoções, poesia e inventividade sonora.

Se em “Deepak Looper” a sua metamorfose era a da saída do casulo, “Jony Driver” é um regresso à larva que já trabalha no processo que futuramente a transformará em borboleta.

De cantor a rapper, de storyteller a retratista do quotidiano, Papillon constrói, neste segundo trabalho, uma paleta sonora e emocional que faz da aprendizagem individual e partilhada a matéria-prima de que se apropria para falar de resiliência, mudança e resistência (em “Metamorfose Fase 1” ou “.Y”), de dor e fragilidade (em “Desperta.” ou “D.O.R”), de preconceito, injustiça e violência (em “Corre. da morte” ou “Corpo .Mente”), mas também de brilho, fé, amor e esperança (em “Cria.”, “Fe.” ou “Jony Driver”). Um percurso íntimo de autorreflexão de um rapper que “segurou no leme”, fez “as pazes com o passado” e prometeu ao futuro “que ia desfrutar o presente”. A viagem emocional de “Jony Driver” assume igualmente um lado de experimentação sonora que acompanha a narrativa, com instrumentais diversos e desafiantes que nunca perdem o fio íntimo da obra.

Apesar de ser um projeto autoral, este trabalho inclui a colaboração de muitos cúmplices. Nos instrumentais, assinados individual ou coletivamente, encontramos nomes de referência como Juzicy, Holly, Slow J, Fumaxa, Nadav, Boss AC, o próprio Papillon e Charlie Beats, que também é responsável pela gravação, co-produção e mistura. Nas vozes adicionais escutamos Emicida, Raul Barbosa, Eliezer Carvalho, Slow J, Fumaxae Martim Barros. Nos coros Joel X Manuel, Enoque Silva, Luísa Dantier, Hulda Marques Augusto, Héber Marques, Daniel Lima e nos instrumentos adicionais colaboram Dodas Spencer e Diogo Silva (guitarras), Gui Salgueiro (teclas) e Hayden Nóbrega (flauta). O artwork é de Rui Gonçalves. Tomás Martins (Sente Isto) e o próprio Papillon assumem a produção executiva.

“Jony Driver” fica disponível em todas as plataformas digitais a partir de hoje (dia 22) e o formato CD chega às lojas no dia 25 de Novembro. No dia 26 de Novembro, em Lisboa, Papillon faz uma paragem no Super Bock em Stock e guia o público pelo universo “Jony Driver” pela primeira vez ao vivo.

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